Ministério da Saúde lança o Programa de Qualificação do Sistema de Transplantes

Arquivado em:
Publicado Terça, 07 de Junho de 2022 às 08:41, por: CdB

De acordo com Ministério da Saúde, a novidade da ferramenta está na redefinição e criação de incentivo sobre indicadores de qualidade em doação e transplantes, passando pela estrutura e processo até chegar nos resultados.

Por Redação, com ABr - de Brasília

O Ministério da Saúde lançou, na segunda-feira, o Programa de Qualificação do Sistema Nacional de Transplantes por meio da avaliação de critérios e indicadores, o QualiDot. A medida visa reclassificar todos os centros transplantadores do país para aperfeiçoar os mecanismos de controle relativos aos resultados dos transplantes.
transplante.jpeg
Serão investidos R$ 26 milhões no programa
Podem aderir ao programa hospitais com atividades transplantadoras de, no mínimo, 2 anos. O QualiDot vai monitorar e avaliar os serviços de transplantes de órgãos e de medula óssea, mediante acompanhamento de indicadores quali-quantitativos e a concessão de incentivo financeiro adicional para serviços de alta performance. De acordo com Ministério da Saúde, a novidade da ferramenta está na redefinição e criação de incentivo sobre indicadores de qualidade em doação e transplantes, passando pela estrutura e processo até chegar nos resultados. Após a reclassificação de todos os centros transplantadores. Serão investidos R$ 26 milhões no programa. O programa inclui 34 procedimentos, além de outros que foram recentemente incluídos: pâncreas e pâncreas-rim, além de acompanhamento pré e pós-operatório de pacientes. A classificação será renovada a cada 2 anos, mediante apresentação, pelos hospitais, das mesmas comprovações e instrumentos de avaliação atualizados por meio da respectiva Central Estadual de Transplantes e Secretaria de Saúde do Estado.

Recursos

Para a liberação do incentivo financeiro sobre indicadores de qualidade do QualiDot serão considerados, entre outros pontos, a porcentagem de doações efetivas em relação ao total de notificações de morte encefálica nos últimos 2 anos; a média do número de transplantes realizados por órgão ou célula, por estabelecimento na UF, em 24 meses; a sobrevida dos pacientes em 1 ano e 2 anos pós-transplante, dependendo da modalidade; e o tempo médio de espera em lista, em dias, para transplante de órgãos.

Sistema Nacional

Atualmente, existem no Brasil uma central nacional e 27 centrais estaduais de transplantes; 648 hospitais, 1.253 serviços e 1.664 equipes de transplantes habilitados; 78 organizações de procura por órgãos; 516 comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes; 52 bancos de tecido ocular; 13 câmaras técnicas nacionais; 12 bancos de multitecidos; além de 48 laboratórios de histocompatibilidade. Trata-se do maior sistema de transplantes do mundo.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo