O primeiro acesso ao sistema teria sido feito no dia 5 de abril, mas outros dois acessos foram registrados nos dias seguintes. A investigação teve início imediato e os investigadores apontam que o acesso ilegal foi feito através de credenciais de servidores.
Por Redação, com CartaCapital - de Brasília
A Polícia Federal (PF) avançou nas investigações sobre os responsáveis pela invasão ao sistema de pagamento do governo federal a servidores, conhecido como Siafi.
Segundo informações do portal G1, divulgadas na noite de segunda-feira, os investigadores conseguiram transferir recursos que seriam utilizados para realizar o pagamento da folha de servidores.
Embora os valores não tenham sido informados, a publicação aponta que parte do dinheiro transferido foi bloqueado. Também não se sabe, ainda, quais órgãos foram atingidos.
O primeiro acesso ao sistema teria sido feito no dia 5 de abril, mas outros dois acessos foram registrados nos dias seguintes. A investigação teve início imediato e os investigadores apontam que o acesso ilegal foi feito através de credenciais de servidores.
Sistema de pagamentos
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, que revelou o caso, o governo decidiu cobrar o uso de certificado digital emitido pela empresa pública da área de tecnologia, Serpro, para autorizar o acesso ao sistema de pagamentos.
O acesso dos invasores teria acontecido por meio de credenciais válidas da plataforma gov.br. Por meio disso, os criminosos teriam tentado emitir ordens bancárias via Pix.
A possibilidade de uma falha de segurança foi rechaçada pelo Ministério da Gestão e da Inovação, que, por meio de nota, disse que o caso envolve o uso indevido de credenciais obtidas de maneira irregular.