Michelle diz que Bolsonaro ficará por mais tempo, ainda, fora do país

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Publicado Sexta, 17 de Fevereiro de 2023 às 12:12, por: CdB

Em entrevista ao diário norte-americano ‘The Wall Street Journal’, na terça-feira, Bolsonaro disse que poderá retornar em março, apesar de não ter definido uma data específica. Na ocasião, ele admitiu que teme ser preso após desembarcar no Brasil.


Por Redação - de Brasília

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que voltou recentemente dos EUA, afirmou que o marido, Jair Bolsonaro (PL), precisa "descansar mais” e que não há previsão para o retorno dele ao Brasil, apesar de declarações a apoiadores de que voltaria no início do mês que vem. Bolsonaro viajou para Orlando, na Florida, em dezembro, apenas alguns dias antes do término do mandato à frente do Executivo Federal para não passar a faixa presidencial ao sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Bolsonaro e Michele escondem dados sobre visitas recebidas no Palácio Alvorada


Desde então, tem evitado marcar uma data exata para voltar ao país.

— Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar — disse Michelle em entrevista ao diário conservador ‘Correio Braziliense’ durante um passeio com a filha Laura, de 12 anos, por um shopping em Brasília, na véspera.

Prisão


Michelle, que esteve com Bolsonaro desde dezembro do ano passado, voltou ao Brasil no dia 27 de janeiro deste ano, no início do ano letivo.

Em entrevista ao diário norte-americano ‘The Wall Street Journal’, na terça-feira, Bolsonaro disse que poderá retornar em março, apesar de não ter definido uma data específica. Na ocasião, ele admitiu que teme ser preso após desembarcar no Brasil.

— Uma ordem de prisão pode surgir do nada — teme.

Jair Bolsonaro é alvo de cinco inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e de duas ações penais, nas quais é réu. Na semana passada, Bolsonaro teve encaminhados, ainda, sete pedidos de inquérito sobre possíveis crimes cometidos à Primeira Instância pela ministra do STF Cármen Lúcia. Fora da Presidência, fica sem o foro privilegiado.

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