MDB parte com Tebet para aventura nas urnas, sem vice até agora

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Publicado Quarta, 27 de Julho de 2022 às 13:39, por: CdB

A convenção nacional do MDB confirmou Tebet, por maioria dos votos, como candidata do partido ao Planalto. Representantes do chamado centro democrático, MDB, PSDB e Cidadania, se uniram nas eleições deste ano para lançar uma candidatura alternativa às do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por Redação - de Brasília
Unidos em uma federação partidária, PSDB e Cidadania aprovaram nesta quarta-feira, por unanimidade, o apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República. Em formato híbrido - virtual e presencial - a convenção foi realizada na sede do PSDB, em Brasília. Tebet, que estava na convenção do MDB, fez uma breve participação de forma virtual no encontro de seus apoiadores.
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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) é o nome escolhido pela chamada 'Terceira Via'
A convenção nacional do MDB confirmou Tebet, por maioria dos votos, como candidata do partido ao Planalto. Representantes do chamado centro democrático, MDB, PSDB e Cidadania, se uniram nas eleições deste ano para lançar uma candidatura alternativa às do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo com a declaração de apoio do PSDB à Tebet, o nome do candidato a vice na chapa foi abandonado pelo partido, por enquanto. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) era um dos mais cotados.

‘Cristianizado’

A legenda, no entanto, permanece rachada. Líderes emedebistas de onze Estados já manifestaram apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, embora o presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, tenha declarado que a candidatura da parlamentar tem o apoio de 19 diretórios estaduais, a divisão é evidente. A divisão interna, no entanto, não é exatamente uma novidade na história da legenda. Partido que antagonizava com a Arena no período da ditadura civil-militar, o PMDB da pós-democratização chegou a eleger todos os governadores do país, à exceção de Sergipe, em 1986, fazendo ainda 38 dos 49 senadores e 261 dos 487 deputados federais naquele ano. Apesar da hegemonia política, não chegou forte e tampouco unido nas primeiras eleições presidenciais diretas após o fim do regime autoritário, em 1989, com o ‘Senhor Diretas’. Presidente da Assembleia Constituinte, Ulysses Guimarães foi "cristianizado" e viu muitos daqueles que deveriam ser seus correligionários aderirem a outras candidaturas, em especial a de Fernando Collor (PRN). Ao fim, terminou a eleição com parcos 4,6%, ficando em sétimo lugar.
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