Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Mais um integrante do clã Bolsonaro passa a ser investigado

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Domingo, 28 de Fevereiro de 2021 às 13:18, por: CdB

No histórico financeiro da família presidencial, todos saíram da condição de classe média para prósperos investidores. A segunda mulher, por exemplo, tornou-se uma próspera empresária do ramo imobiliário pouco antes de o ex-marido chegar ao Planalto, enquanto era deputado federal.

Por Redação - de Brasília

Não bastassem os processos a que estão submetidos o pai e seus três filhos mais velhos, o Ministério Público Federal (MPF) começou a investigar também o caçula do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Renan, nascido de seu segundo casamento — com Ana Cristina Siqueira Valle.

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O filho '04' do presidente inaugurou uma empresa, com serviços contratados sob suspeita de corrupção

No histórico financeiro da família presidencial, todos saíram da condição de classe média para prósperos investidores. A segunda mulher, por exemplo, tornou-se uma próspera empresária do ramo imobiliário pouco antes de o ex-marido chegar ao Planalto, enquanto era deputado federal.

A investigação preliminar foi aberta depois que o ’04’, como Renan é chamado, abriu um escritório em Brasília e passou a intermediar encontros entre empresários e a alta cúpula do governo. Renan acionou a Presidência da República, em um de seus negócios não explicados, para agendar uma reunião entre seus patrocinadores e representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Desempregado

Uma vez iniciada as investigações, o MPF recebeu denúncias de parlamentares da oposição ao governo e instaurou uma notícia de fato. Procuradores do Distrito Federal já solicitaram levantamento de dados do filho do presidente, da empresa Bolsonaro JR Eventos e Mídia e de seus parceiros de negócios.

Uma das empresas estava negociando fechar acordo com o Ministério do Desenvolvimento para construir casas populares. A outra, de acordo com os investigadores, prestou serviços de produção de vídeos aos ministérios da Saúde, da Educação e do Turismo.

Embora estivesse desempregado até o pai se tornar presidente, Renan fundou a empresa com um capital social de R$ 105 000, doados pelo advogado Luís Felipe Belmonte, suplente de senador e um dos dirigentes do Aliança pelo Brasil, o partido que Bolsonaro tentou criar.

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