Maduro afirma que não lhe importam as sanções da UE e a chama de racista

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Publicado Sexta, 19 de Novembro de 2021 às 08:43, por: CdB

Maduro afirmou que o diplomata da UE "passa vergonha alheia", e o acusou de estar sob a égide do governo dos EUA. Apesar de tudo, ele relatou que a delegação de observadores do bloco europeu continua realizando seu trabalho em torno das eleições regionais e municipais deste domingo, que deverão eleger 23 governadores e 335 prefeitos.

Por Redação, com Sputnik - de Caracas

O presidente venezuelano disse estar pouco se importando com o que faz a União Europeia, e que Josep Borrell, alto representante do bloco europeu, é controlado por Washington.

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Presidente venezuelano Nicolás Maduro

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, repudiou a prorrogação das sanções da União Europeia (UE) contra seu governo que aconteceu na quinta-feira, e tachou o bloco de racista e colonialista.

– Da União Europeia, posso dizer que não importa nada que faça Josep Borrell (alto representante da UE) nem o que a União Europeia faça com seu complexo de superioridade, com seu complexo racista de colonialismo atrasado – comentou o chefe de Estado venezuelano à emissora Venezolana de Televisión (VTV).

Diplomata da UE "passa vergonha alheia"

Maduro afirmou que o diplomata da UE "passa vergonha alheia", e o acusou de estar sob a égide do governo dos EUA. Apesar de tudo, ele relatou que a delegação de observadores do bloco europeu continua realizando seu trabalho em torno das eleições regionais e municipais deste domingo, que deverão eleger 23 governadores e 335 prefeitos.

– Há uma delegação da União Europeia que foi convidada pelo poder eleitoral para exercer suas funções, pediu nossa aprovação, a demos, mas não me importa para nada, se vão para lá, (ou) para aqui. O que me importa é o que o povo da Venezuela segue – apontou, e acrescentou que tinha uma reunião marcada com os observadores internacionais.

A UE estendeu sanções à Venezuela até 14 de novembro de 2022, mas o passo foi relatado inicialmente pela mídia espanhola, que criticou a ausência de um comunicado oficial sobre a decisão.

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