Maduro afirmou que o diplomata da UE "passa vergonha alheia", e o acusou de estar sob a égide do governo dos EUA. Apesar de tudo, ele relatou que a delegação de observadores do bloco europeu continua realizando seu trabalho em torno das eleições regionais e municipais deste domingo, que deverão eleger 23 governadores e 335 prefeitos.
Por Redação, com Sputnik - de Caracas
O presidente venezuelano disse estar pouco se importando com o que faz a União Europeia, e que Josep Borrell, alto representante do bloco europeu, é controlado por Washington.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, repudiou a prorrogação das sanções da União Europeia (UE) contra seu governo que aconteceu na quinta-feira, e tachou o bloco de racista e colonialista.
– Da União Europeia, posso dizer que não importa nada que faça Josep Borrell (alto representante da UE) nem o que a União Europeia faça com seu complexo de superioridade, com seu complexo racista de colonialismo atrasado – comentou o chefe de Estado venezuelano à emissora Venezolana de Televisión (VTV).
Diplomata da UE "passa vergonha alheia"
Maduro afirmou que o diplomata da UE "passa vergonha alheia", e o acusou de estar sob a égide do governo dos EUA. Apesar de tudo, ele relatou que a delegação de observadores do bloco europeu continua realizando seu trabalho em torno das eleições regionais e municipais deste domingo, que deverão eleger 23 governadores e 335 prefeitos.
– Há uma delegação da União Europeia que foi convidada pelo poder eleitoral para exercer suas funções, pediu nossa aprovação, a demos, mas não me importa para nada, se vão para lá, (ou) para aqui. O que me importa é o que o povo da Venezuela segue – apontou, e acrescentou que tinha uma reunião marcada com os observadores internacionais.
A UE estendeu sanções à Venezuela até 14 de novembro de 2022, mas o passo foi relatado inicialmente pela mídia espanhola, que criticou a ausência de um comunicado oficial sobre a decisão.