Publicado Segunda, 28 de Março de 2022 às 12:31, por: CdB
Depois de conversar com a direção estadual do PT, a tarefa será solucionar um problema com o PSB, que tem Alexandre Molon como candidato ao Senado. O PT informou ao PSB que não aceita lançar uma candidatura avulsa ao Senado para que Molon mantenha a sua. Há rumores de que Molon venha a sair do PSB para se lançar ao Senado.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em visita ao Rio de Janeiro, tenta unificar o partido em torno da candidatura de Marcelo Freixo (PSB), ao Palácio Guanabara. A temporada também tem o objetivo de reforçar a presença de Lula no domicílio eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O deputado Ceciliano, Lula, Freixo e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann
A agenda prevista para esta semana começou pela manhã com a direção estadual do PT, em um hotel do Rio, para desencorajar manifestações contrárias ao nome de Freixo, vindas especialmente do grupo do ex-presidente da sigla Washington Quaquá. Para apaziguar a situação, Lula se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o petista André Ceciliano, que é pré-candidato ao Senado.
Lula patrocinou um encontro entre Freixo e Ceciliano para selar a composição dessa chapa. Os três jantaram na noite de domingo na casa de Freixo. A noite foi encerrada ao som de chorinho e violão.
Chico Buarque
Depois de conversar com a direção estadual do PT, a tarefa será solucionar um problema com o PSB, que tem Alexandre Molon como candidato ao Senado. O PT informou ao PSB que não aceita lançar uma candidatura avulsa ao Senado para que Molon mantenha a sua. Há rumores de que Molon venha a sair do PSB para se lançar ao Senado.
Nessa passagem pelo Rio, o ex-presidente participou, ainda, da comemoração do centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB), promovido pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) nestas sexta-feira e sábado, quando foi recebido em um jantar na casa do ex-ministro da Cultura e compositor Gilberto Gil.
Ainda nesta manhã, Lula soube que o jornalista José Luiz Datena candidato a uma vaga no Senado por São Paulo, que não apoiará seu adversário, Jair Bolsonaro (PL). Datena afirmou que nunca apoiou Bolsonaro.
— Apoiei o Bolsonaro é o cacete. Eu simplesmente o entrevistei. Grande parte da grande imprensa não admite que eu faça entrevistas com políticos — afirmou.
Perguntado ainda se ele votou em Bolsonaro, disse que não optou por ninguém e que "o último cara’ que ele votou foi no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”.