Rio de Janeiro, 16 de Outubro de 2024

Lula planeja uma reforma ministerial no ano que vem, dizem fontes

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Terça, 24 de Setembro de 2024 às 20:44, por: CdB

Lula, segundo fontes, prefere aferir o tamanho das representações partidárias, após as eleições; bem como o cenário no Congresso. Anteriormente, a previsão era de uma mexida na Esplanada dos Ministérios após as eleições municipais.

Por Redação – de Brasília

Na avaliação de ministros próximos ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo passará por uma reforma ministerial no ano que vem, após o resultado das eleições para presidentes da Câmara e do Senado, que serão em fevereiro do próximo ano. Anteriormente, a previsão era de uma mexida na Esplanada dos Ministérios após as eleições municipais, no mês que vem.

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No Palácio do Planalto, a reforma ministerial agora é aguardada para o ano que vem

Em uma análise mais detalhada do momento político, no entanto, assessores graduados do presidente têm dito à mídia conservadora, de forma velada, que não existir mais a certeza de mudança na equipe de governo, ainda neste ano. Lula, segundo fontes, prefere aferir o tamanho das representações partidárias, após as eleições; bem como o cenário no Congresso, após a disputa de forças pelas mesas da Câmara e do Senado.

 

‘Centrão’

Um dos fatores que implicou para maior cautela, antes de mexer na equipe, de acordo com analistas, é a divisão porque passam as bancadas conservadoras, na Câmara. O choque entre deputados para escolha do substituto de Arthur Lira (PP-AL) não passou despercebido no edifício do Executivo, do outro lado da rua.

Embora apareça como favorito na disputa pela Mesa Diretora da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) não conseguiu o consenso das bancadas que integram o ‘Centrão’. O governo avalia que a tarefa ficou ainda mais difícil. A missão de agradar a tantos partidos passa pela divisão de espaços, na Esplanada.

O principal empecilho para que a direita consiga se unir em torno de um nome na sucessão de Arthur Lira (PP-AL) tem sido a votação de uma anistia aos terroristas presos, após o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro.

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