Em linha com EUA, China corta juros para incentivar a economia

Arquivado em:
Publicado Quinta, 15 de Junho de 2023 às 15:24, por: CdB

O PBOC reduziu a taxa de seus empréstimos de um ano, concessões de médio prazo, em 10 pontos-base, para 2,65%, a primeira redução desde agosto de 2022. É provável que isso leve os bancos a baixarem suas taxas de empréstimo na próxima semana.


Por Redação, com Xinhua - de Pequim

Um dia depois que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) decidira pausar o ciclo de alta dos juros, no país, o Banco Popular da China (PBOC, na sigla em inglês) decidiu aumentar seu estímulo monetário. Com isso, pretende impulsionar a economia do país, em meio a sinais de enfraquecimento do mercado imobiliário, queda nos investimentos empresariais e desemprego recorde entre os jovens.

yuan.jpg
A China amplia a circulação do yuan, para elevar a taxa de crescimento do país


O PBOC reduziu a taxa de seus empréstimos de um ano, concessões de médio prazo, em 10 pontos-base, para 2,65%, a primeira redução desde agosto de 2022. É provável que isso leve os bancos a baixarem suas taxas de empréstimo na próxima semana.

Empréstimos


O corte na taxa empréstimos de médio prazo (MLF), ou seja, de um ano, era amplamente esperado depois que uma taxa básica de curto prazo foi reduzida na mesma magnitude na terça-feira. As duas taxas geralmente são ajustadas juntas. O PBOC também forneceu 237 bilhões de yuans (US$ 33 bilhões) em empréstimos de médio prazo, mais do que os 200 bilhões de yuans que vencem em junho.

Foi o primeiro corte na taxa de curto prazo desde agosto de 2022, o que aumenta a probabilidade de o Banco Central baixar em breve o juro dos empréstimos de um ano

A medida amplamente esperada ocorreu pouco antes de os dados oficiais mostrarem que a atividade econômica enfraqueceu em maio.

A produção industrial desacelerou-se para 3,5%, frente aos 5,6% de abril, enquanto as vendas no varejo cresceram 12,7%, abaixo das expectativas. O investimento em ativos fixos por empresas privadas se contraiu nos primeiros cinco meses do ano, enquanto o investimento em propriedades se deteriorou ainda mais.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo