Líderes de países europeus evitam parabenizar Putin por vitória

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Publicado Segunda, 18 de Março de 2024 às 11:15, por: CdB

Uma das únicas exceções na Europa foi o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, aliado fiel do Kremlin e que felicitou Putin por sua "vitória convincente". No restante do mundo, o presidente russo também recebeu os parabéns de países como Bolívia, China, Coreia do Norte, Cuba, Irã e Tajiquistão.


Por Redação, com ANSA - de Bruxelas


Líderes de países europeus evitaram parabenizar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por sua vitória nas eleições encerradas no domingo.




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Vladimir Putin deve ficar no poder ao menos até 2030

Segundo a Comissão Eleitoral Central, o mandatário recebeu 87,29% dos votos, recorde na história do país.


"As condições de uma eleição livre, plural e democrática não foram respeitadas de novo", disse o Ministério das Relações Exteriores da França.


Já Cerstin Gammelin, porta-voz do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que não haverá uma carta de felicitações a Putin. "Hoje penso nas pessoas que lutam pela liberdade e democracia na Rússia e que vivem em constante perigo por causa do regime de Putin", escreveu o chefe de Estado alemão no X (antigo Twitter).


Por sua vez, o ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, definiu o líder russo como um "Stálin dos nossos dias", enquanto a ex-república soviética da Lituânia destacou que as eleições "não foram justas nem livres e não respeitaram nenhum padrão democrático".


Uma das únicas exceções na Europa foi o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, aliado fiel do Kremlin e que felicitou Putin por sua "vitória convincente".


No restante do mundo, o presidente russo também recebeu os parabéns de países como Bolívia, China, Coreia do Norte, Cuba, Irã e Tajiquistão.



Itália


Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni ainda não se pronunciou, porém o vice-premiê Matteo Salvini, historicamente simpático a Putin, disse que, "quando um povo vota, ele sempre tem razão".


O outro vice-premiê do país, Antonio Tajani, também ministro das Relações Exteriores, foi questionado sobre a declaração de Salvini e destacou que as eleições na Rússia "foram caracterizas por pressões fortes e até violentas".


– (Alexey) Navalny foi excluído das eleições com um homicídio, vimos as imagens de soldados nas urnas, não me parece que tenha sido uma eleição que respeita os critérios que nós respeitamos – ressaltou.




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