Ye havia voltado ao Twitter semanas atrás, quando o dono do Twitter, Elon Musk, concedeu "perdão oficial" ao rapper junto com a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O rapper também perdeu o próprio perfil no Instagram, mas ele não voltou à rede da Meta.
Por Redação, com Canaltech - de São Francisco
O rapper Kanye West foi banido do Twitter, de novo. Desta vez, o artista legalmente conhecido como Ye teve a conta suspensa após compartilhar a imagem de uma suástica, símbolo nazista, dentro da Estrela de Davi, símbolo da religião judaica. Além disso, o rapper milionário não vai mais comprar a rede social Parler.
Essa é a segunda suspensão de Kanye West do Twitter em quase dois meses. Da primeira vez, o bloqueio também aconteceu após a publicação de conteúdo antissemita.
Ye havia voltado ao Twitter semanas atrás, quando o dono do Twitter, Elon Musk, concedeu "perdão oficial" ao rapper junto com a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O rapper também perdeu o próprio perfil no Instagram, mas ele não voltou à rede da Meta.
– Apenas esclarecendo que a conta de Kanye está sendo suspensa por incitação à violência, não pela foto nada lisonjeira minha sendo 'mangueirado' por Ari – comentou Elon Musk, pontuando que o banimento não teve relação com a foto dele publicada pelo rapper. "Francamente, achei essas fotos uma motivação útil para perder peso!", acrescentou.
Banimento permanente?
Desta vez, o banimento de Kanye West do Twitter parece ter sido permanente. A conta e os tuítes do milionário não mais podem ser acessados de forma convencional na rede social, tampouco o post que resultou no bloqueio da conta.
Porém, não dá para confirmar o tempo total da suspensão. Em comentários no mesmo post de Elon Musk, usuários mencionam que o rapper estaria sem acesso ao Twitter somente por 12 horas.
Kanye West não vai mais comprar a Parler
Na quinta, as negociações de Ye com a Parler foram canceladas e o rapper não mais comprará a rede social. O rapper havia anunciado em outubro que pretendia comprar a plataforma de "absoluta liberdade de expressão".
Na época, Kanye West havia comentado que a decisão seria para proteger o direito de "opiniões conservadoras" possam ser expostas livremente.
– A Parlement Technologies confirmou que a empresa concordou mutuamente com Ye em encerrar a intenção de venda da Parler. Esta decisão foi tomada no interesse de ambas as partes em meados de novembro – disse um porta-voz da empresa em comunicado.
O fim da negociação entre a Parler e o Ye aconteceu pouco depois do rapper aparecer na entrevista do programa Infowars, apresentado por Alex Jones. Lá, West pontuou que "via coisas boas sobre Hitler".