Publicado Segunda, 11 de Julho de 2022 às 08:20, por: CdB
Lourival e os três militares são acusados de matar o perito. Renato Mendonça foi baleado em maio deste ano, depois de um desentendimento com Lourival, dono de um ferro-velho localizado na zona norte do Rio de Janeiro.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O juízo da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão preventiva de dois militares acusados de matar o perito da Polícia Civil Renato Couto de Mendonça. As defesas do sargento Manoel Vitor Silva Soares e do cabo Daris Fidélis tinham solicitado a revogação da prisão dos dois.
Justiça mantém prisão de acusados de matar perito policial no Rio
O juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira considerou, no entanto, que não havia motivos para revogar a prisão dos dois militares da Marinha.
arrolar testemunhas
O magistrado também negou os pedidos do sargento Bruno Santos de Lima e de seu pai, Lourival Ferreira de Lima, para novas diligências e para arrolar testemunhas. O juiz considerou que os requerimentos eram irrelevantes.
Lourival e os três militares são acusados de matar o perito. Renato Mendonça foi baleado em maio deste ano, depois de um desentendimento com Lourival, dono de um ferro-velho localizado na zona norte do Rio de Janeiro. A vítima foi jogada, ainda viva, em um rio da Baixada Fluminense.
Situação análoga à escravidão
A Polícia Civil do Rio estourou na última sexta-feira uma fábrica clandestina de cigarros em Campos Elísios, na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 23 paraguaios trabalhando em regime análogo à escravidão.
A maioria dos trabalhadores já estava no Rio há três meses e não tinha recebido qualquer pagamento pelo serviço. Todos os trabalhadores foram libertados. Eles passarão a noite em um hotel e depois dos trâmites legais retornarão ao país de origem.
A ação foi realizada pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, em conjunto com a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Fábrica clandestina
Em nota, a Polícia Civil informou que a perícia foi realizada no local e os equipamentos e maquinários apreendidos, além da matéria-prima e os maços de cigarro produzidos na fábrica clandestina. A Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho foram acionados e estão trabalhando em parceria com a Polícia Civil.
Essa é a primeira vez que o Rio estoura uma fábrica clandestina do cigarro paraguaio da marca Gift. Esse cigarro é vendido no Brasil, com um preço bem abaixo das marcas nacionais. O maço sai do Paraguai por R$ 0,40 para ser vendido a R$ 3 ao consumidor. Já o preço do cigarro brasileiro fica, em média, a R$ 8.