Juros no cheque especial sobem a um novo patamar

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Publicado Sexta, 28 de Maio de 2021 às 14:22, por: CdB

A taxa média de juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, com recuo de 0,1 ponto percentual em relação a março. No caso das empresas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. O crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional e rural.

Por Redação - de Brasília

Os juros do cheque especial voltaram a subir, no mês passado, de acordo com as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta sexta-feira, pelo Banco Central (BC). A taxa chegou a 124,5% ao ano, após subir 2,2 pontos percentuais em relação a março. A taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 0,7 ponto percentual para 335,3% ao ano.

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As taxas de juros no cheque especial, cobradas no Brasil, estão entre as mais altas do mundo

Os usuários do cheque especial pagaram, em média, juros de 41% ao ano, aumento de 0,1 ponto percentual em relação a março. Na comparação com abril de 2020, houve queda de 3,7 pontos percentuais nessa taxa.

Esses dados são do chamado crédito livre em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Nas contratações com empresas, a taxa livre alcançou 14,7% ao ano, com elevação de 0,8 em relação a março. No ano, houve redução de 1 ponto percentual nos juros às empresas.

Infraestrutura

No período, a taxa média de juros do crédito livre para empresas e famílias atingiu 29% ao ano. Uma elevação de 0,5 ponto percentual no mês e redução de 2,3 pontos percentuais na comparação com abril de 2020.

A taxa média de juros do crédito direcionado para as famílias chegou a 6,7% ao ano, com recuo de 0,1 ponto percentual em relação a março. No caso das empresas, a taxa subiu 0,2 ponto percentual para 8,4% ao ano. O crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, por sua vez, permaneceu em 4%, em abril. No caso das empresas, o indicador subiu 0,1 ponto percentual para 1,7%, no mês passado.

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