O ataque aconteceu por volta das 22h30, na rua das flores (Rua XV de Novembro). Conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o agressor é um homem desconhecido, com cerca de 25 anos. Mazziotti sofreu vários golpes, incluindo corte no supercílio e lesões na cabeça e nas pernas. A jornalista levou quatro pontos no rosto.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
A jornalista Magalea Mazziotti, 43, foi agredida no Centro de Curitiba, na quinta-feira, enquanto caminhava usando, em sua roupa, adesivos de apoio ao ex-presidente e candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ataque aconteceu por volta das 22h30, na rua das flores (Rua XV de Novembro). Conforme registrado em Boletim de Ocorrência, o agressor é um homem desconhecido, com cerca de 25 anos. Mazziotti sofreu vários golpes, incluindo corte no supercílio e lesões na cabeça e nas pernas. A jornalista levou quatro pontos no rosto.
– Tive o rosto cortado, em princípio não levaram nada. Acho que (a agressão foi) porque estou com adesivo do Lula e expondo em quem vou votar no domingo. Estou com um galo na cabeça e tive o rosto cortado – relatou Mazziotti.
Magalea Mazziotti é produtora de conteúdo e teve trabalhos em empresas como CNN Brasil, RBS, Rede Massa e Grupo Folha de Comunicação.
Motivação política
Na noite de sexta-feira, o Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor-PR) publicou uma nota de repúdio ao ataque à jornalista. “(…) reiteramos nossa preocupação, reforçando o alerta diante do aumento de casos de violência contra jornalistas neste período eleitoral, sobretudo reiterados ataques desferidos contra as mulheres jornalistas", afirma nota do Sindijor-PR.
O sindicato ainda informou estar acompanhando o caso e que "irá cobrar das autoridades de segurança pública do Estado a devida apuração e responsabilização do autor desta violência para que este caso não fique impune."
Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Sindijor-PR, a principal linha de investigação da Polícia Civil será de agressão por motivação política. Segundo Pedro Felipe, delegado adjunto do Primeiro Distrito Policial de Curitiba, onde foi registrada a ocorrência, "todas as possibilidades serão apuradas e as imagens das câmeras de segurança do local devem ser analisadas", aponta a nota do Sindijor-PR.