Johnson convoca reunião do G7 para discutir crise no Afeganistão

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Publicado Domingo, 22 de Agosto de 2021 às 14:59, por: CdB

 

Militantes do Talebã tomaram o controle de Cabul no fim de semana passado, o que fez com que civis e aliados militares afegãos fugissem do país em busca de segurança. Muitos temem um retorno à interpretação austera da lei islâmica imposta durante o regime anterior do Talebã, que terminou há 20 anos.

Por Redação, com Reuters - de Londres

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ter convocado para a próxima terça-feira uma reunião virtual dos líderes do G7 para discutir a crise no Afeganistão e pediu aos governos que encontrem maneiras de evitar que as condições piorem.
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Militantes do Talebã tomaram Cabul no fim de semana passado
Militantes do Talebã tomaram o controle de Cabul no fim de semana passado, o que fez com que civis e aliados militares afegãos fugissem do país em busca de segurança. Muitos temem um retorno à interpretação austera da lei islâmica imposta durante o regime anterior do Talebã, que terminou há 20 anos. Os governos ocidentais estão discutindo como lidar com a situação em Cabul, onde milhares de civis desesperados para fugir tentam invadir o aeroporto. – É vital que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para garantir retiradas seguras, evitar uma crise humanitária e apoiar o povo afegão para garantir direitos conquistados nos últimos 20 anos – disse Johnson no Twitter neste domingo.

Liderança rotativa do G7

O Reino Unido detém a liderança rotativa do G7, que também inclui Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Japão e Canadá. O presidente dos EUA, Joe Biden, sob fogo cerrado dentro do país e no exterior após comandar a retirada das forças norte-americanas do Afeganistão, vai se reunir virtualmente com os líderes do G7 para coordenar políticas, discutir esforços de evacuação e assistência humanitária, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, neste domingo. A reunião terá como base as ligações que Biden fez nesta semana para Johnson, Angela Merkel, Emmanuel Macron e o primeiro-ministro italiano Mario Draghi.
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