Janja cobra maior participação feminina na equipe de governo

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Publicado Terça, 05 de Março de 2024 às 16:47, por: CdB

Em seu discurso, Janja não se furtou a dizer que já pediu ao presidente mais espaço para mulheres nas instâncias de poder. Em resposta, Lula teria dito a ela que está disposto a ‘aprender’.

Por Redação - de Brasília
Mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, reforçou seu apelo por mais representatividade feminina no governo, durante participação, na véspera, no lançamento do ‘Relatório da Agenda Transversal Mulheres PPA 2024-2027’, na sede do Banco do Brasil.
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A primeira-dama, Janja Lula da Silva, reuniu-se com a ministra Simone Tebet e a magistrada do STF Cármen Lúcia (D)
Em seu discurso, Janja não se furtou a dizer que já pediu ao presidente mais espaço para mulheres nas instâncias de poder. Em resposta, Lula teria dito a ela que está disposto a ‘aprender’. — Apesar de ele ser presidente, a gente tem muito também o que ensinar e mostrar para ele. É isso que ele espera de nós — afirmou Janja a uma plateia formada, em sua ampla maioria, por servidoras públicas.  

Acolhimento

A primeira-dama pontuou, ainda, que usará o Plano Plurianual como mais um de seus argumentos para indicação de mulheres aos cargos de liderança. O documento prevê, entre outros itens, a redução em 10% da desigualdade salarial entre homens e mulheres até 2027. Maior investimento em projetos científicos femininos e bolsas para mulheres que integram parcelas mais vulneráveis da população também aparecem no texto, bem como a construção de maternidades e outros espaços de atendimento e acolhimento. Segundo Janja, este será ‘o livro de cabeceira’ de Lula nos próximos dias. A ideia, defende, é que a proposta ajude a reduzir o ‘incomodo’ de se encontrar espaços como o atual STF, majoritariamente masculinos.  

Masculino

A Corte atual conta apenas com Carmén Lúcia, após aposentadoria de Rosa Weber e indicação de Flávio Dino. — Toda vez que eu chego lá no Supremo, eu vou direto para ela (Carmén Lúcia). Porque eu sempre entro naquele salão e é muito masculino. Aquilo me incomoda muito. Eu espero, realmente, é um espaço muito difícil, mas eu espero que ainda esse espaço possa ser de mais mulheres — acrescentou. Ao fim de sua fala, Janja foi aplaudida demais ministras presentes ao encontro, entre elas Margareth Menezes (Cultura), e Cida Gonçalves (Mulheres). Ambas disseram esperar mais paridade na composição do Planalto. Em seu discurso, em seguida, a ministra Carmém Lúcia, do STF reforçou os argumentos de Janja.
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