A taxa de agosto representou uma aceleração ante a alta de 0,14% de julho, mas ainda ficou abaixo do acréscimo de 0,41% registrado um ano antes.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou agosto com alta de 0,33% sobre o mês anterior, puxado sobretudo por custos com habitação, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
Depois da habitação, o grupo da alimentação veio em seguida, mas com contribuição bem menor, de 4,14 pontos-base
A taxa de agosto representou uma aceleração ante a alta de 0,14% de julho, mas ainda ficou abaixo do acréscimo de 0,41% registrado um ano antes.
Com elevação de 0,89%, o grupo Habitação deu o maior impulso ao índice cheio, contribuindo com 27,56 pontos-base da alta de 0,33% do IPC-Fipe. Alimentação veio em seguida, mas com contribuição bem menor, de 4,14 pontos-base.
Dos sete grupos pesquisados, apenas dois tiveram deflação, com Vestuário tirando mais pontos do índice (-2,71 pontos-base).
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Confiança do consumidor
De acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas o Índice de Confiança do Consumidor recuou 0,4 ponto de junho para julho deste ano, atingindo 88,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. De acordo com a FGV, o indicador se mantém em nível baixo em termos históricos. A queda foi provocada pela piora da avaliação dos consumidores em relação ao futuro.
O Índice de Expectativas recuou 2 pontos, alcançando 97,7 pontos e permanecendo abaixo do patamar de 100 pontos pelo quarto mês consecutivo. O otimismo quanto à evolução da situação financeira das famílias foi o que mais contribuiu para esse resultado, ao cair 4,1 pontos.
