Governo de Netanyahu cede a pressão e negocia com Hamas

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Publicado Domingo, 19 de Novembro de 2023 às 17:14, por: CdB

O governo do Catar, que faz a mediação entre as partes em conflito, disse que restam apenas obstáculos "menores" para a conclusão do acordo.


Por Redação, com agências internacionais – de Jerusalém e Washington

Israel e o Hamas estão perto de um acordo para a libertação de reféns sequestrados pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, no início de outubro, com uma parada humanitária nos ataques israelenses à Faixa da Gaza. A informação foi divulgada neste domingo pelo vice-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jon Finer, em entrevista à emissora norte-americana de TV CBS.

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As crianças são as maiores vítimas da guerra entre Israel e a Palestina


— Estamos próximos de um acordo com o Hamas sobre os reféns. Ainda não fechamos, mas as diferenças diminuíram — adiantou Finer.

Pouco antes, o diário norte-americano The Washington Post (WP) havia dito que o grupo palestino libertaria dezenas de mulheres e crianças em troca de cinco dias de trégua nos combates. Segundo a reportagem, o crescente número de vítimas civis na Faixa de Gaza e o temor sobre o destino dos reféns aumentaram a pressão sobre o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que é criticado por parentes de pessoas sequestradas pelo Hamas.

 

Obstáculos


O governo do Catar, que faz a mediação entre as partes em conflito, disse que restam apenas obstáculos "menores" para a conclusão do acordo.

— São desafios mais logísticos, de natureza prática — destacou o premiê do país árabe, Mohammed bin Abdulrahman al Thani.

Estima-se que mais de 200 israelenses ainda estejam sob poder do Hamas, incluindo dezenas de pessoas com dupla nacionalidade. Já o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou esperar que tudo caminhe "na direção certa".

— A libertação dos reféns é uma prioridade para reduzir a tensão na região. Reféns livres e corredores humanitários significam ter uma trégua de alguns dias para permitir que a população civil seja ajudada — resumiu.

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