Gonet reúne dados para reabrir inquérito contra Bolsonaro

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Publicado Sexta, 15 de Março de 2024 às 19:24, por: CdB

Em dezembro último, Gilmar Mendes ordenou que Paulo Gonet revisasse as alegadas omissões do ex-mandatário neofascista durante a pandemia. A decisão surgiu após um inquérito ter sido encaminhado para a PGR pelo próprio ministro. O inquérito em questão foi aberto com base no relatório final da CPI da Covid.


Por Redação - de Brasília

Procurador-geral da República (PGR), o jurista Paulo Gonet cogita a reabertura de um inquérito relacionado às supostas omissões do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de covid-19. A decisão retorna após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, encaminhada à PGR no fim do ano passado.

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Gonet é um nome ligado ao conservadorismo e acima de qualquer suspeita


A ação fora arquivada pelo então PGR Augusto Aras, anterior a Gonet. O procurador-geral tem uma reunião marcada para a próxima terça-feira com parlamentares que integraram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O objetivo será a tomada de decisões quanto às medidas adotadas pelo Judiciário após os pedidos de indiciamento aprovados pela comissão, em outubro de 2021, segundo apurou a mídia conservadora.

 

Determinação


Em dezembro último, Gilmar Mendes ordenou que Paulo Gonet revisasse as alegadas omissões do ex-mandatário neofascista durante a pandemia. A decisão surgiu após um inquérito ter sido encaminhado para a PGR pelo próprio ministro. O inquérito em questão foi aberto com base no relatório final da CPI da Covid e tinha como objetivo investigar ações e omissões no Ministério da Saúde durante a gestão do general Eduardo Pazuello, então titular da pasta, especialmente após o colapso no sistema de saúde do Amazonas, em início de 2021.

Gonet, segundo ventilado pela mídia conservadora, tem expressado a interlocutores interesse sobre o assunto e colhe mais dados para discutir o assunto com parlamentares que participaram da CPI da Covid. Essa decisão vem como resultado da determinação do STF de revisar as alegadas omissões de Bolsonaro durante a crise sanitária que causou mais de 700 mil mortes, ao longo de pouco mais de um ano.

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