G. Dias chegou ao plenário da CLDF nesta manhã e iniciou sua declaração, na qual discorreu sobre sua carreira no Exército e mencionou sua saída do GSI após a "divulgação imprecisa e desconexa de vídeos gravados no interior do Palácio do Planalto". O depoimento do ex-ministro trouxe à tona novos detalhes sobre os atentados terroristas.
12h49 - de Brasília
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira, o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontou para falhas do um aliado de seu antecessor, o general Augusto Heleno, na segurança do Distrito Federal no 8 de Janeiro.
A CPI busca investigar as invasões e depredações ocorridas nos prédios públicos de Brasília naquele dia.
Acampamentos
G. Dias chegou ao plenário da CLDF nesta manhã e iniciou sua declaração, na qual discorreu sobre sua carreira no Exército e mencionou sua saída do GSI após a "divulgação imprecisa e desconexa de vídeos gravados no interior do Palácio do Planalto". O depoimento do ex-ministro trouxe à tona novos detalhes sobre os atentados terroristas.
O general relatou, ainda, que a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, ocorreu "dentro da normalidade”, em uma celebração democrática. O ex-ministro mencionou também a existência de acampamentos de partidários de Jair Bolsonaro (PL) diante do Quartel General do Exército. Ele enfatizou a intenção do governo em encerrar tais acampamentos e mencionou a reunião realizada em 6 de janeiro pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, para a qual não foi convidado.
— A situação embaraçosa dos acampamentos de partidários do ex-presidente diante do Quartel General do Exército: algo que não deveria ter sido permitido, e o foi. O governo que assumia herdou a situação. Ela era incômoda, ilegal — resumiu G. Dias.