GDias aponta culpa do general Heleno nas falhas de segurança

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Publicado Quinta, 22 de Junho de 2023 às 15:31, por: CdB

G. Dias chegou ao plenário da CLDF nesta manhã e iniciou sua declaração, na qual discorreu sobre sua carreira no Exército e mencionou sua saída do GSI após a "divulgação imprecisa e desconexa de vídeos gravados no interior do Palácio do Planalto". O depoimento do ex-ministro trouxe à tona novos detalhes sobre os atentados terroristas.


12h49 - de Brasília

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira, o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontou para falhas do um aliado de seu antecessor, o general Augusto Heleno, na segurança do Distrito Federal no 8 de Janeiro.

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Na gravação, divulgada no canal norte-americano de TV CNN, o general GDias aparece circulando pelo Palácio do Planalto, em meio à invasão


A CPI busca investigar as invasões e depredações ocorridas nos prédios públicos de Brasília naquele dia.

Acampamentos


G. Dias chegou ao plenário da CLDF nesta manhã e iniciou sua declaração, na qual discorreu sobre sua carreira no Exército e mencionou sua saída do GSI após a "divulgação imprecisa e desconexa de vídeos gravados no interior do Palácio do Planalto". O depoimento do ex-ministro trouxe à tona novos detalhes sobre os atentados terroristas.

O general relatou, ainda, que a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro, ocorreu "dentro da normalidade”, em uma celebração democrática. O ex-ministro mencionou também a existência de acampamentos de partidários de Jair Bolsonaro (PL) diante do Quartel General do Exército. Ele enfatizou a intenção do governo em encerrar tais acampamentos e mencionou a reunião realizada em 6 de janeiro pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, para a qual não foi convidado.

— A situação embaraçosa dos acampamentos de partidários do ex-presidente diante do Quartel General do Exército: algo que não deveria ter sido permitido, e o foi. O governo que assumia herdou a situação. Ela era incômoda, ilegal — resumiu G. Dias.

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