Filho ’02’ se cala ao ser chamado de ‘moleque’ por Omar Aziz, em mensagem no Twitter

Arquivado em:
Publicado Sexta, 16 de Julho de 2021 às 13:00, por: CdB

Sem citar o nome do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, disse que não é crível que o presidente tenha escrito alguma mensagem ofensiva aos senadores, ao longo do dia, em seu perfil. Aquilo, segundo Aziz, é coisa de "moleque".

Por Redação - de Brasília
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não vestiu a carapuça lançada pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, que chamou de “moleque” quem atualiza as redes sociais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Aziz mandou uma indireta na noite passada para o filho ’02’ do mandatário, no Twitter.
carluxo.jpg
O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), ou Carluxo, como é conhecido, seria o comandante do 'Gabinete do Ódio'
Sem citar o nome do vereador, o parlamentar disse que não é crível que o presidente Bolsonaro tenha escrito alguma mensagem ofensiva aos senadores, ao longo do dia, em seu perfil. Aquilo, segundo Aziz, é coisa de "moleque". “Não quero acreditar que o presidente Jair Bolsonaro, num leito de hospital, esteja gastando energia pra atacar os senadores da CPI. Deve ter sido um moleque - que não tem coragem de mostrar o que é de verdade - que fica assacando quem o contraria. Se tivesse tido uma boa criação, talvez hoje tivesse a coragem esperada de um homem. Mas ainda vai crescer muito e levar uns cascudo da vida", escreveu.

Mensagens

O senador acrescentou, ainda, que quer o presidente Bolsonaro "com saúde para enfrentá-lo no bom debate, com dignidade, sem apelação". "É como fazem grandes homens”, emendou o senador. O senador não acredita que o presidente Bolsonaro esteja tão ativo nas redes sociais internado no hospital. Para ele, as mensagens são obra do ’02’. No perfil de Bolsonaro, na rede social, foram publicadas diversas mensagens de ataques à CPI da Covid e seus senadores. Numa delas, o presidente da CPI, o vice-presidente, Randolfe Rodrigues e o relator, Renan Calheiros, forma chamados de “otários”. Carlos Bolsonaro é alvo de um inquérito, no Supremo Tribunal Federal (STF), por supostamente comandar o ‘Gabinete do ódio’, uma espécie de bunker formado na Presidência da República, responsável pela divulgação de notícias falsas e ataques à democracia brasileira. O ’02’ também responde a processo no escândalo da ‘rachadinha’ em seu gabinete, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele teria recebido uma parte dos salários pagos a ‘funcionários fantasmas’, que não aparecem para trabalhar e depositam uma parte da remuneração para o titular do gabinete. No mesmo processo, consta o irmão mais velho, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo