Filho ’01’ entra em nova enrascada com ameaça do ex-sócio de levá-lo à cadeia

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Publicado Quinta, 09 de Novembro de 2023 às 19:04, por: CdB

A amizade de quase duas décadas entre Flávio e Santini desmoronou após o início das investigações do MPE-RJ, no início da campanha eleitoral do ano passado. Nenhum deles explica as razões da briga e pessoas próximas ao conflito têm versões diferentes.


Por Redação - de Brasília

Ex-sócio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o conhecido ‘filho 01’ do ex-presidente, em uma loja de chocolates da Kopenhagen, segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ), aberta para lavar dinheiro, Alexandre Ferreira Dias Santini agora ameaça relatar fatos que poderiam levar o parlamentar “à cadeia”. Santini promete contar tudo que sabe sobre o ex-parceiro.

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Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é alvo de investigação no processo da 'rachadinha'


Santini foi uma espécie de “laranja de luxo” de Flávio Bolsonaro, na avaliação de promotores que investigaram as chamadas “rachadinhas” do então deputado estadual do Rio de Janeiro, segundo apurou o jornalista Rodrigo Rangel, em sua coluna no diário brasiliense ‘Metrópoles’, nesta quinta-feira.

 

Festas


A amizade de quase duas décadas entre Flávio e Santini desmoronou após o início das investigações do MPE-RJ, no início da campanha eleitoral do ano passado. Nenhum deles explica as razões da briga e pessoas próximas ao conflito têm versões diferentes.

Algumas afirmam que o motivo é puramente pessoal, quase íntimo: Santini organizou festas privadas animadas que teriam colocado Flávio, seu convidado especial, em situações embaraçosas. Outras argumentam que a separação ocorreu devido a diferenças irreconciliáveis na gestão dos negócios compartilhados.

Nas redes sociais, Santini tem mandado indiretas ao senador: "Não adianta tentar escapar, tudo é questão de tempo, pois provas não faltam para seus inúmeros ‘crimes na política’ que vão te levar para a prisão”, escreveu Santini.

Ex-sócio que se tornou um ‘homem-bomba’ cobra, ainda, o valor de R$ R$ 1.473.344,46 a título de “acerto de contas”, quanto ao negócio suspeito.

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