Falta de competência da UE em chips e baterias preocupa Angela Merkel

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Publicado Quarta, 19 de Maio de 2021 às 10:59, por: CdB

A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou nesta quarta-feira preocupação de que a Europa não possa fabricar chips e baterias que precisa para competir na produção de carros elétricos, bem como pelo desenvolvimento de outros aparelhos "smart".

Por Redação, com Reuters - de Berlim A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou nesta quarta-feira preocupação de que a Europa não possa fabricar chips e baterias que precisa para competir na produção de carros elétricos, bem como pelo desenvolvimento de outros aparelhos "smart".
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A chanceler alemã, Angela Merkel
Merkel disse em uma cúpula sobre o futuro da inovação na Alemanha que a Europa corre o risco de ficar para trás em áreas como computação quântica, chips e baterias, essenciais para o futuro da indústria automotiva à medida que ela passa a produzir mais veículos elétricos. – Se um grande bloco como a UE não está em posição de criar chips, não me sinto confortável com isso – disse ela. "Não é bom ser uma nação automotiva e não poder produzir o componente principal." As montadoras de veículos atualmente usam chips em tudo, desde gerenciamento de motores por computador a sistemas de assistência ao motorista.

Conectados à Internet

Se a Europa perder a capacidade de fazer os chips que são usados em dispositivos conectados à Internet, ela se tornará muito dependente, principalmente da Ásia, observou Merkel. A resposta não é necessariamente replicar o avanço em vários países, mas a pandemia mostrou a necessidade de contratos mais firmes se o Ocidente quiser continuar terceirizando a produção de componentes para países menos desenvolvidos, disse ela. – Precisamos de uma discussão global sobre quanta confiabilidade podemos dar uns aos outros, ou teremos custos maiores se desenvolvermos algo três vezes – disse ela. A União Europeia criou uma nova aliança para apoiar a produção local e o desenvolvimento de semicondutores, com o objetivo de reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs US$ 50 bilhões para aumentar a produção de semicondutores no país.

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