Exército brasileiro amplia concentração de tropas perto da Guiana e Venezuela

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Publicado Quinta, 30 de Novembro de 2023 às 18:43, por: CdB

Segundo nota do Ministério, o reforço no contingente estacionado próximo àquelas fronteiras ocorre em face da mobilização entre as forças militares dos vizinhos e que "ações de defesa têm sido intensificadas na região da fronteira ao Norte do Brasil, promovendo maior presença militar".


Por Redação - de Manaus

A mobilização de tropas no Norte do país, em especial próximo às fronteiras entre Venezuela e Guiana, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, trata-se do cumprimento de ordens diretas do Ministério da Defesa, que tem acompanhado a disputa pelo território de Essequibo. A área em conflito significa mais de 70% das terras da Guiana, um antigo protetorado britânico.

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Tropas do Exército foram mobilizadas para posições próximas à fronteira com Venezuela e Guiana


Segundo nota do Ministério, o reforço no contingente estacionado próximo àquelas fronteiras ocorre em face da mobilização entre as forças militares dos vizinhos e que "ações de defesa têm sido intensificadas na região da fronteira ao Norte do Brasil, promovendo maior presença militar".

O senador Hiran Gonçalves (PP-RR) já havia solicitado ao Ministério da Defesa, anteriormente, o reforço das Forças Armadas em Pacaraima, município brasileiro que faz fronteira com a Venezuela. O senador garantiu que conversou com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e ele reforçou a decisão de enviar tropas para fronteira.

 

Questionário


Maduro anunciou em 23 de outubro a convocação do referendo neste domingo, e para alguns especialistas a escolha da data indicou tratar-se de uma reação ao resultado das primárias da oposição venezuelana. Um dia antes, mais de 2,5 milhões de eleitores haviam escolhido María Corina Machado – que permanece inelegível – para concorrer contra Maduro nas eleições presidenciais de 2024.

Analistas também questionaram a redação das cinco perguntas da consulta e até mesmo a sua constitucionalidade, bem como possíveis repercussões no direito internacional público. Integrantes da oposição chegam a classificar as questões como “perversas em sua concepção”.

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