A CNI estima que se as indústrias migrarem para o mercado livre poderão ter uma economia, em média, de 15% a 20% na conta de luz. Um portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia em 2022 estabelece que as empresas de enquadramento tarifário de alta tensão poderão migrar para o mercado livre a partir de 1º de janeiro de 2024.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta sexta-feira, revela que 56% das indústrias atualmente no mercado cativo têm interesse em migrar para o mercado livre de energia, já a partir de 2024. O objetivo será economizar nos gastos com eletricidade.
Cerca de 10,5 mil empresas industriais, atualmente, operam nesse modelo, no qual o consumidor negocia direta e livremente com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia.
A CNI estima que se as indústrias migrarem para o mercado livre poderão ter uma economia, em média, de 15% a 20% na conta de luz. Um portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia em 2022 estabelece que as empresas de enquadramento tarifário de alta tensão poderão migrar para o mercado livre a partir de 1º de janeiro de 2024.
Geração
O mercado cativo é aquele tradicional, em que a energia é comprada junto às concessionárias, como as distribuidoras de energia elétrica. No Distrito Federal, por exemplo, os brasilienses são clientes da Neoenergia – empresa privatizada em 2020.
De acordo com a Sondagem Especial Indústria e Energia, 59% das grandes empresas obtêm fornecimento do mercado livre, sendo 52% exclusivamente desse mercado. Entre as indústrias de médio porte, 57% estão no cativo e somente 25% no livre; já entre as pequenas empresas, 70% obtêm energia do mercado cativo e apenas 6% estão totalmente no mercado livre.
A saída do cativo para a geração livre, no entanto, não ocorre automaticamente. A CNI ainda explicou que essa mudança por parte das indústrias, deverá ser feita com algum preparo.