Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Conta de luz permanecerá mais cara até dezembro, calcula Aneel

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Quarta, 18 de Setembro de 2024 às 20:25, por: CdB

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para compensar condições desfavoráveis na geração de energia. Quando a bandeira é diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final.

Por Redação – de Brasília

A conta de luz dos brasileiros tende a ficar mais cara até o fim deste ano com bandeira vermelha ou amarela, ou seja, com cobrança adicional no valor do quilowatt-hora. A projeção é do economista Sandoval Feitosa, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel.

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Motivo de alegria para uns e de tristeza para outros, o horário de verão poderá voltar, este ano

Feitosa foi um dos palestrantes convidados para um evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia em Brasília. Após discursar, nesta quarta-feira 18, ele conversou com jornalistas.

— A estimativa não fizemos ainda, mas há grande tendência de que (a bandeira) permaneça entre o amarelo e o vermelho até o fim deste ano — afirmou, aos jornalistas.

 

Termelétricas

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para compensar condições desfavoráveis na geração de energia. Quando a bandeira é diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final.

Em julho, a bandeira amarela foi acionada pela primeira vez desde abril de 2022, por causa do maior uso das usinas termelétricas, que têm operação mais cara que as hidrelétricas.

Já em setembro, foi acionada a bandeira vermelha, que não era usada desde 2021. A situação, na época, era pior que a atual, segundo Feitosa.

 

Novo horário

Em linha com as dificuldades climáticas, em curso, o levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil consumidores, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.

Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.

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