Doria prevê dias difíceis à frente, durante as eleições presidenciais

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Publicado Segunda, 31 de Janeiro de 2022 às 12:20, por: CdB

Em um dos últimos lugares na corrida presidencial, Doria fez acenos a candidatos da chamada terceira via e ataques às gestões petistas e ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Entre os citados em uma possível ‘Terceira Via’, Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania) e Rodrigo Pacheco (PSD) estão na lista de possíveis aliados.

Por Redação - de São Paulo
Governador de São Paulo e possível candidato à Presidência da República, o empresário João Doria prevê que, nos próximos meses, o país assistirá a uma “campanha suja”. Participaram com ele na transmissão ao vivo, na noite passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o ex-presidente de facto Michel Temer (MDB).
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O governador João Doria venceu as prévias do PSDB com uma pequena vantagem sobre o rival gaúcho
Em um dos últimos lugares na corrida presidencial, Doria fez acenos a candidatos da chamada 'terceira via' e ataques às gestões petistas e ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Entre os citados em uma possível ‘Terceira Via’, Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania) e Rodrigo Pacheco (PSD) estão na lista de possíveis aliados. Segundo Doria, será preciso esperar até julho para definir uma eventual candidatura única. — Eu citei estes nomes, porque esses nomes eu conheço e sei que gostariam de avançar dentro desse processo democrático na defesa de um centro liberal social. E teremos que ter competência, paciência, discernimento e humildade para construir essa opção fortalecida, se possível com uma única candidatura — afirmou. Ainda de acordo com o governador, ”não é algo obrigatório, mas é algo que faz sentido, já que temos dois extremos liderando a campanha eleitoral”. — Isso só vai se materializar provavelmente entre o final de junho e o início de julho — prevê. O governador manteve seu discurso de apontar o PT e Bolsonaro como opostos. — Seria um pesadelo se nós voltarmos a ter Lula como presidente ou se prosseguirmos com o atual presidente — diz ele.

Fake news

E reclamou do ambiente pesado na cena política: — Lamentavelmente teremos uma campanha dura e suja para as eleições presidenciais. Ou você tem resiliência e capacidade de fazer esse enfrentamento, ou já será derrotado antecipadamente com o nível de emparedamento e fake news. Com o tema "o futuro de uma nação", a live foi uma iniciativa do grupo Parlatório, que reúne empresários, advogados, médicos e políticos. Estiveram presentes neste domingo, quase cem participantes, entre eles, o ex-ministro da Fazenda e ex presidente do BNDES e que hoje integra o Banco Safra, Joaquim Levy. O encontro, porém, teve no Youtube poucas dezenas de espectadores.
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