Direita tenta se organizar para ter nome competitivo na Terceira Via

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Publicado Sexta, 22 de Outubro de 2021 às 11:15, por: CdB

Rodrigo Pacheco é esperado em evento do PSD, neste sábado, no Rio de Janeiro, com a presença do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD). Outro nome que integrará o PSB, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e atualmente secretário do governo João Doria (PSDB), Rodrigo Maia pretende continuar no Legislativo.

Por Redação - de Brasília
Senador por Minas Gerais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) não explicou motivo da mudança, mas sua filiação ao PSD já vinha sendo discutida nos bastidores desde o primeiro semestre de 2021. O parlamentar anunciou nesta sexta-feira a saída do DEM e a filiação ao PSD, presidido pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, pronto a se tornar mais um nome que pretende concorrer à Presidência da República na chamada ‘Terceira Via’.
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Pacheco tenta se colocar junto ao eleitorado como uma opção a Jair Bolsonaro (sem partido), para as próximas eleições
No começo do mês, o DEM aprovou a fusão com o PSL e a criação do partido União Brasil. O senador tem interesse em se candidatar e o PSD pode lançá-lo sem concorrência interna. Se permanecesse no novo partido, o União Brasil, Pacheco enfrentaria a concorrência de dois nomes para ser o candidato da Terceira Via nas eleições do ano que vem: o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Rodrigo Pacheco é esperado em evento do PSD, neste sábado, no Rio de Janeiro, com a presença do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD).

Rodrigo Maia

Outro nome que integrará o PSB, o ex-presidente da Câmara dos Deputados e atualmente secretário do governo João Doria (PSDB), Rodrigo Maia pretende continuar no Legislativo, a partir do ano que vem, mas já deixa a dica para quem pretende ocupar o posto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo Maia, o alvo prioritário da Terceira Via por uma vaga no segundo turno tem de ser o do atual mandatário, mais do que Luiz Inácio Lula da Silva (PT). — O adversário é o Bolsonaro, que entrou no nosso eleitor — diz Maia, que se licenciou do mandato parlamentar e atualmente é responsável pela pasta de Projetos e Ações Estratégicas em São Paulo. Segundo ele, a "orgia fiscal" do atual governo, representada pela tentativa de furar o teto de gastos, vai causar inflação e aumento de juros, anulando qualquer efeito político da elevação do Bolsa Família. — Quem está na Crefisa [empresa de crédito pessoal] e no agiota não é o rico. Quem está no mercado paralelo de crédito é o pobre. Ele que vai acabar sentindo o aumento da inflação e dos juros — conclui.
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