Dirceu aposta que Michelle Bolsonaro será candidata ao Planalto em 2026

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Publicado Sexta, 26 de Janeiro de 2024 às 19:38, por: CdB

Desde que o marido deixou a Presidência, o PL têm apostado em Michelle Bolsonaro na liderança do bolsonarismo. A ex-primeira-dama assumiu a presidência do PL Mulher em fevereiro de 2023 e, desde então, tem cruzado o país em palestras e eventos.


Por Redação - de Brasília

Ex-ministro-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o advogado José Dirceu acredita que, em 2026, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) pode ser candidata à Presidência da República, com alguma chance de chegar a um possível segundo turno. O líder petista argumenta que, apesar de inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda pode transferir capital eleitoral aos candidatos.

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Michelle Bolsonaro tem sido indicada para um cargo político, nas eleições presidenciais


— Eu não subestimaria a Michelle como candidata. O Bolsonaro tem uma natureza de uma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio foi eleito em São Paulo — afirmou Dirceu ao canal norte-americano de TV CNN.

Desde que o marido deixou a Presidência, o PL têm apostado em Michelle Bolsonaro na liderança do bolsonarismo. A ex-primeira-dama assumiu a presidência do PL Mulher em fevereiro de 2023 e, desde então, tem cruzado o país em palestras e eventos.

 

Lula, de novo


Embora reconheça a competitividade de um candidato bolsonarista na próxima eleição presidencial, no entanto, Dirceu reitera o favoritismo do atual presidente. 

— Em 2026, nós vamos reeleger o Lula. Vou passar a falar publicamente agora. Vou participar do debate público a partir deste ano — cravou Dirceu, um dos fundadores do PT, que diz estar de volta à cena política.

O quarto mandato de Lula, na análise de José Dirceu, é parte de um projeto de poder de longo prazo. Na entrevista, ele afirmou que um ciclo de governo de 12 anos à esquerda “é viável, é possível”.

— Quando nós chegamos no governo, eu disse que tínhamos que ter uma perspectiva de 20 anos, e nós tivemos. Se a Dilma não tivesse sofrido golpe, nós teríamos governado o Brasil por 20 anos — concluiu.

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