No Dia Nacional da Saúde, Lula promete retomar e ampliar ‘Mais Médicos’

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Publicado Sexta, 05 de Agosto de 2022 às 13:48, por: CdB

Em seguida, Lula criticou duramente Bolsonaro: "a irresponsabilidade desse governo não tem limites. O atual presidente lidou com a pandemia de forma criminosa, e por isso ele é responsável direto por centenas de milhares das mais de 678 mil mortes de Covid. Uma parte desses mortos está nas costas do presidente, pelo seu comportamento negacionista”.

Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente Lula (PT), ao participar nesta sexta-feira das comemorações do Dia Nacional da Saúde, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), condenou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo desmonte da saúde pública e pela má condução da pandemia de covid-19. Lula também prometeu, se eleito, retomar e ampliar o programa ‘Mais Médicos’, desmontado pela atual gestão.
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O Ministério da Saúde, sob a gestão de Bolsonaro, desarticulou um dos programas sociais mais eficientes até hoje
— A deterioração das condições de vida promovida pelo atual presidente é uma triste realidade. Retomar as políticas públicas vitoriosas que implantamos nesse país é uma urgência que não pode ser adiada. Mais de 33 milhões de brasileiros passam fome todos os dias, as sagradas três refeições diárias que nós garantimos no nosso governo já não chegam à casa de 125 milhões de pessoas, a insegurança alimentar, o desemprego; a inflação descontrolada e a queda da renda familiar têm repercussões profundas na saúde do nosso povo. É por isso que nós precisamos voltar a governar esse país — afirmou Lula.

Fake news

Em seguida, criticou duramente Bolsonaro: "a irresponsabilidade desse governo não tem limites. O atual presidente lidou com a pandemia de forma criminosa, e por isso ele é responsável direto por centenas de milhares das mais de 678 mil mortes de Covid. Uma parte desses mortos está nas costas do presidente, pelo seu comportamento negacionista”. — Trocou ministros como se fossem descartáveis, substituindo a gestão técnica e científica por uma linha do comando militar em que, como ele mesmo disse, 'um manda e o outro obedece'. Tornou o ministro da Saúde uma fonte espalhadora de ‘fake news’, apregoando tratamentos ineficazes, à exemplo da cloroquina. Abriu as portas para golpistas que tentaram vender vacinas superfaturadas, como comprovou a CPI do Senado, enfraqueceu as agências reguladoras, permitindo reajustes abusivos nos preços de medicamentos e planos de saúde e promoveu a liberação massiva de agrotóxicos proibidos no mundo inteiro, atentando contra o meio ambiente, a saúde e o alimento saudável — acrescentou.

Desafio

O ex-presidente afirmou, ainda, que o SUS é a principal ferramenta de combate à desigualdade.  — Tenho a convicção de que não fizemos tudo que precisava ser feito, mas avançamos muito, e esses avanços precisam ser retomados, sobretudo após essa política de destruição e morte colocada na prática pelo atual governo. Cuidar da saúde do nosso povo será mais do que nunca um desafio central para o meu governo. O SUS é um dos principais vetores de combate ao maior flagelo do Brasil, que é a desigualdade social — concluiu.
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