Deputados já aceitam que Rodrigo Maia fique de fora da corrida pela reeleição

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Publicado Quarta, 02 de Dezembro de 2020 às 11:35, por: CdB

Alguns parlamentares argumentam que Maia já cumpriu dois mandatos seguidos, na direção da Câmara, e não poderia concorrer a um terceiro. Não é o caso do senador Alcolumbre. Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL são bem avaliados no circuito eleitoral.

Por Redação - de Brasília
Com um prazo mais curso para o recesso de fim de ano, os integrantes do Congresso trabalham em uma nova fórmula para solucionar as eleições que ocorrerão na Câmara e no Senado. Segundo confirmou a reportagem do Correio do Brasil, nesta quarta-feira, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) tende a entregar o cargo de presidente da Mesa Diretora, enquanto o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) deverá permanecer onde está, na Presidência da Casa.
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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) está de saída do cargo, mas se mantém como articulador
Alguns parlamentares argumentam que Maia já cumpriu dois mandatos seguidos, na direção da Câmara, e não poderia concorrer a um terceiro. Não é o caso do senador Alcolumbre. Concordam com o argumento o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), que seria de centro-esquerda; e, pela direita, o do PSD na Câmara, Diego Andrade (MG). A pauta está confirmada, no Supremo Tribunal Federal (STF), para esta sexta-feira, em primeira discussão.

Centro-esquerda

Com a votação marcada para o dia 1º de fevereiro do ano que vem, após o recesso, ao menos seis candidatos já se posicionam para a disputa ao cargo de Maia. Para chegar à direção da Mesa Diretora, no entanto, um deles terá que conquistar os votos dos partidos de centro-esquerda, entre eles o PT. Além do PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL são avaliados como fundamentais para a eleição, na Câmara. Ao todo, somam hoje 132 votos e podem desequilibrar a disputa. Até agora, as legendas à esquerda no espectro político ainda não definiram qual será a estratégia no processo sucessório da Câmara. Segundo Enio Verri, haverá uma reunião da bancada na retomada dos trabalhos legislativos, no ano que vem, para definir como a sigla vai se posicionar na eleição da Mesa Diretora. — Vamos colocar em consideração, principalmente, a nossa luta histórica em defesa dos interesses dos trabalhadores — concluiu.
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