Deputado bolsonarista entra em briga contra campanha de Freixo

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Publicado Sábado, 16 de Julho de 2022 às 12:30, por: CdB

Rodrigo Amorim é o mesmo que quebrou a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018 por milicianos que apoiam o governo do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). O deputado bolsonarista fez questão de mostrar que seus apoiadores estavam armados.

Por Redação - do Rio de Janeiro
O acirramento dos ânimos ainda no começo da campanha eleitoral levou a cenas de pugilato, na manhã deste sábado, na Praça Saens Pena, ponto mais movimentado do bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio. O ato público do candidato Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado foi interrompido depois que o deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB-RJ), de ultradireita, passou a ameaçar os presentes.
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O deputado Amorim (PTB-RJ) agrediu participantes da campanha de Freixo, na Praça Saens Pena
Rodrigo Amorim é o mesmo que quebrou a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018 por milicianos que apoiam o governo do mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL). O deputado bolsonarista fez questão de mostrar que seus apoiadores estavam armados. Freixo sofreu ameaças à vida e outros militantes que seguiam o ato foram agredidos física e verbalmente pelos seguranças do parlamentar extremista.

Denúncia

A pré-candidata a deputada estadual Elika Takimoto (PT-RJ), gravou o momento exato em que Rodrigo apareceu de repente com o grupo de apoiadores empurrando e fazendo diversas ameaças. — A gente estava pacificamente caminhando com o Freixo - a agenda foi divulgada publicamente - e a turma do Rodrigo Amorim chegou aqui armada, fazendo questão de falar que estavam armados, gritando com aquela postura miliciana, xingando: maconheiro, Lula ladrão... coagindo a gente. O Freixo se retirou para não causar confusão — disse, a jornalistas.

Marcelo Arruda

Takimoto, ao lado de apoiadores de Freixo, se encaminharam à delegacia de polícia do bairro, onde abriram um Boletim de Ocorrência (BO) sobre os atos de violência. A denúncia também será encaminhada à Justiça Eleitoral. A deputada petista também lamentou que a situação tenha ocorrido dias após a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado pelo policial bolsonarista Jorge Guaranho. — Foi muito triste, muito triste. Isso está acontecendo uma semana depois do Marcelo Arruda ser assassinado e a delegada fala que não foi crime político. É isso, dá mais abertura para mais violências como essas — concluiu.
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