Cotação dos aluguéis têm reajuste em queda, observa a FGV

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Publicado Terça, 20 de Setembro de 2022 às 11:01, por: CdB

O índice, conhecido como “inflação do aluguel”, é composto pela ponderação de três outros índices: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O IPA-M ampliou a deflação, passando de queda de 0,50% na segunda prévia de agosto para recuo de 1,22% na segunda medição deste mês.

Por Redação - de São Paulo
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), muito usado como índice de reajuste nos contratos de aluguéis, caiu 0,91% na segunda prévia de setembro, após registrar recuo de 0,57% no mesmo período de agosto, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), nesta terça-feira. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 8,73% para 8,29%.
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O reajuste do aluguel, na maioria dos contratos, é calculado com base na variação do IGP-M
O índice, conhecido como “inflação do aluguel”, é composto pela ponderação de três outros índices: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O IPA-M ampliou a deflação, passando de queda de 0,50% na segunda prévia de agosto para recuo de 1,22% na segunda medição deste mês. As maiores contribuições para este subíndice partiram do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -5,30% para -6,90%, e do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,42% para -5,59%.

Despesas

O IPC-M passou de recuo de 1,43% em agosto para queda de 0,12% em setembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (-4,46% para 3,85%). Nesta classe de despesa, o instituto destaca o comportamento das passagem aérea, cuja taxa passou de -24,91% para 23,85%. Também foram registrados acréscimos nas taxas de variação dos grupos Transportes (-5,63% para -2,77%), Habitação (-0,13% para 0,12%), Vestuário (0,47% para 0,88%), Comunicação (-0,68% para -0,57%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,68%).
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