Coreia do Sul autoriza uso emergencial de pílula da Pfizer

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Publicado Segunda, 27 de Dezembro de 2021 às 09:24, por: CdB

Na semana passada, a Coreia do Sul reativou restrições de distanciamento rígidas que havia amenizado em novembro porque uma série de novas infecções diárias recordes e casos graves sobrecarregaram os serviços médicos, apesar de um índice de vacinação de mais de 92% entre as pessoas de 18 anos ou mais.

Por Redação, com Reuters e ANSA - de Seul/Tel Aviv

A Coreia do Sul autorizou o uso emergencial do comprimido antiviral contra covid-19 da Pfizer, o primeiro do tipo a ser adotado no país, informou o Ministério da Segurança Alimentar e Farmacológica nesta segunda-feira.

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Pessoas aguardam em fila para fazer teste de covid-19 em Seul, na Coreia do Sul

Na semana passada, a Coreia do Sul reativou restrições de distanciamento rígidas que havia amenizado em novembro porque uma série de novas infecções diárias recordes e casos graves sobrecarregaram os serviços médicos, apesar de um índice de vacinação de mais de 92% entre as pessoas de 18 anos ou mais.

O tratamento oral antiviral da Pfizer, batizado de Paxlovid, "deve ajudar a evitar uma deterioração grave de pacientes internados em centros de tratamento residenciais ou sendo tratados em casa" ao diversificar os tratamentos contra coronavírus para além das injeções usadas atualmente, disse o ministro da Segurança Alimentar e Farmacológica, Kim Gang-lip, em um briefing à imprensa.

O remédio será usado em adultos e crianças de 12 anos ou mais de mais de 40 quilos com sintomas entre suaves e moderados e com risco alto de desenvolver um caso grave de coronavírus devido a fatores como doenças preexistentes.

Tratamento oral

Outro tratamento oral contra o coronavírus chamado molnupiravir, desenvolvido pela MSD, solicitou uma autorização de uso emergencial no início deste mês, mas o ministério ainda está analisando o pedido por necessitar de informações adicionais sobre a eficácia do medicamento, disse Kim.

Israelense é primeira a tomar quarta dose

Orna Rahminov, uma enfermeira de um hospital de Tel Aviv se tornou a primeira pessoa a receber a quarta dose da vacina contra a covid-19 em Israel. Israel, o primeiro país a escolher dar a quarta dose, lançou nesta segunda-feira um estudo sobre a eficácia do segundo reforço do imunizante, que vai ser administrado em cerca de 150 profissionais de saúde do Hospital Shbea. – É uma honra ter sido escolhida como a primeira, eu tenho muita fé nas vacinas – disse Rahminov em uma entrevista ao site da unidade. Em virtude das novas pesquisas em andamento, o país decidiu adiar o lançamento de uma possível quarta campanha de vacinação. – O estudo vai testar os efeitos da quarta dose para prevenir novas infecções e controlar a segurança da população – informou o professor Gili Regev-Yochay. Nesse ínterim, o Ministério da Saúde de Israel, no entanto, autorizou o uso emergencial do medicamento oral Paxlovid, da Pfizer. A nação encomendou milhares de doses da vacina anticovid com o objetivo de combater a altamente contagiosa variante Ômicron. Os imunizantes deverão chegar ao país nesta quarta-feira.
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