Coreia do Sul e EUA iniciam exercícios militares e irritam Kim

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Publicado Terça, 05 de Março de 2024 às 08:51, por: CdB

As manobras militares de grande escala ocorrem em um "ambiente operacional combinado, conjunto, de multidomínio e interagências", e devem ser concluídas em 14 de março.

Por Redação, com ANSA - de Washington/Seul

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram na  segunda-feira seus exercícios militares conjuntos anuais, em uma operação batizada "Escudo da Liberdade", para tentar inibir os excessos de Pyongyang.

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Os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram seus exercícios militares conjuntos anuais

Segundo o porta-voz do Estado-Maior Conjunto de Seul, Lee Sung-jun, os exercícios se concentrarão em dissuadir as ameaças nucleares da Coreia do Norte.

As manobras militares de grande escala ocorrem em um "ambiente operacional combinado, conjunto, de multidomínio e interagências", e devem ser concluídas em 14 de março.

Os exercícios dos EUA e da Coreia do Sul visam reforçar o entendimento entre as forças dos dois países, assegurando a sua capacidade de melhorar a defesa e de resposta da Aliança contra uma espectro de ameaças à segurança".

De acordo com as autoridades norte-americanas, o programa envolve "treinamento ao vivo, virtual, construtivo e de campo, envolvendo pessoal dos serviços militares e outras agências federais".

Além disso, um aspecto chave concentra-se na condução de operações multidomínios aproveitando ativos terrestres, marítimos, aéreos, cibernéticos e espaciais, com atenção especial para operações antinucleares e efeitos não cinéticos".

Manobras militares

Participam também das manobras militares de 12 Estados-membros do Comando da ONU: Austrália, Bélgica, Canadá, Colômbia, França, Reino Unido, Grécia, Itália, Nova Zelândia, Filipinas, Tailândia e Estados Unidos.

O objetivo é que as unidades lideradas pela Coreia do Sul e pelos EUA conduzirão várias sessões de treino combinadas em grande escala "para fortalecer a segurança e a estabilidade não apenas na Península Coreana, mas também em todo o Nordeste da Ásia e no Indo-Pacífico.

Em resposta, um porta-voz do Ministério da Defesa do regime de Kim Jong-un garantiu que Washington e Seul "serão forçados a pagar um preço elevado pela sua escolha, sabendo que isso causa sérios problemas de segurança a cada momento".

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