Convenção protocolar garante a Lula a condição oficial de candidato

Arquivado em:
Publicado Quinta, 21 de Julho de 2022 às 12:49, por: CdB

Em maio, o petista Lula e seu vice, Alckmin, realizaram grande evento para o lançamento da chapa. No caso da cerimônia da convenção partidária, ela atende à legislação eleitoral que exige que os partidos se reúnam para decidir seus candidatos a cargos eletivos, como o de presidente da República. As convenções precisam ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral.

Por Redação, com RBA - de São Paulo
Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpria agenda no Nordeste, o PT formalizava, na manhã desta quinta-feira em São Paulo, a sua candidatura à Presidência da República e a aprovação da federação partidária Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, Psol e Solidariedade. A convenção do PT contou com a presença da direção nacional do partido e do ex-governador Geraldo Alckmin, a ser confirmado como candidato a vice-presidente na chapa em convenção do PSB
lula-idade.jpg
Pré-candidato a um terceiro mandato, o ex-presidente Lula permanece fiel ao seu discurso
O anúncio ocorreu na convenção partidária protocolar, sem o peso de um evento de campanha e descolada dos compromissos de Lula, que chegou a Pernambuco na véspera. Nesta quinta-feira, Lula chegou a Recife, onde participa de comício na Praça do Carmo, palco histórico de atos políticos de seu Estado natal, no fim da tarde. Em maio, o petista e seu vice realizaram grande evento para o lançamento da chapa. No caso da cerimônia da convenção partidária, ela atende à legislação eleitoral que exige que os partidos se reúnam para decidir seus candidatos a cargos eletivos, como o de presidente da República. As convenções precisam ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral.

Federação

Essa será também a sexta campanha de Lula ao Palácio do Planalto. Nas três primeiras tentativas – em 1989, 1994 e 1998 – ele acabou derrotado, mas venceu em 2002 e foi reconduzido ao cargo em 2006. No entanto, essa poderia ser a sétima disputa do ex-presidente, que chegou a liderar a corrida em 2018, mas foi impedido de concorrer ao ser preso pelo ex-juiz Sergio Moro, no âmbito da ‘Operação Lava Jato’, em um processo julgado parcial e que violou os direitos políticos do petista, conforme reconheceu a Organização das Nações Unidas (ONU) em abril. Agora, contudo, Lula será o primeiro candidato a presidente de uma federação partidária. Com sete partidos, essa será a aliança nacional mais ampla desde 1989. Em 1994, a chapa de Lula para o Palácio do Planalto chegou a contar com o apoio de sete siglas. À época, pela Frente Brasil Popular pela Cidadania, participaram PT, PSB, PPS, PV, PCdoB, PCB e PSTU. Embora seja o mesmo número de partidos, a articulação para o pleito deste ano é mais ampla por reunir também siglas que não estão à esquerda do espectro político. Além disso, no início desta semana, representantes do MDB de 11 estados oficializaram também apoio a Lula já no primeiro turno das eleições, a despeito da candidata da legenda, Simone Tebet.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo