Casos de covid caem nas Américas, mas risco de surtos permanece

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Publicado Quinta, 07 de Abril de 2022 às 07:46, por: CdB

Etienne observou que o número de mortes aumentou em alguns países, mas que os ajustes nos dados podem ser responsáveis por parte desses aumentos, pois alguns países estão reclassificando as mortes passadas como relacionadas à covid-19.

Por Redação, com Reuters - de Washington/Brasília

As infecções e mortes por covid-19 caíram na maioria dos países e territórios das Américas nas últimas semanas. O risco de novos surtos, no entanto, não pode ser ignorado à medida que as restrições são relaxadas e 240 milhões de pessoas continuam sem receber a vacina, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
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Segundo Opas, 240 milhões de pessoas continuam sem vacina na região
– Muitos países e territórios nas Américas reduziram as medidas de saúde pública, e alguns o fizeram prematuramente – afirmou a diretora da Opas, Carissa Etienne, lembrando que a contagem de casos aumentou recentemente em lugares que dependem do turismo, especialmente em partes da América do Norte e do Caribe, onde a cobertura vacinal é baixa. A região continua a registrar mais de 620 mil novos casos a cada semana, disse ela. Etienne observou que o número de mortes aumentou em alguns países, mas que os ajustes nos dados podem ser responsáveis por parte desses aumentos, pois alguns países estão reclassificando as mortes passadas como relacionadas à covid-19. Mais de 685 milhões de pessoas completaram seus ciclos de vacinação na região, mas "apesar de todos os esforços, 240 milhões de pessoas nas Américas ainda não receberam uma única dose de vacina contra covid", disse Etienne. A diretora da Opas ressaltou que os países precisam continuar monitorando o vírus, a fim de se preparar para o que está por vir. – Isso significa tornar os testes facilmente acessíveis para todos, em todos os lugares, a fim de evitar novos surtos e preparar nossos sistemas de saúde se os casos aumentarem.

Brasil

O número de mortos em decorrência da covid-19 subiu para 660.723. Nas últimas 24 horas, foram registrados 195 novos óbitos. Na terça-feira, o painel de informações da pandemia contabilizava 660.528 mortes. Ainda há 3.088 mortes em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi a covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores. A quantidade de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia foi para 30.067.249. De terça para quarta-feira foram confirmados 27.120 novos diagnósticos positivos da covid-19. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 30.040.129 casos acumulados. O número de casos em acompanhamento da covid-19 está em 463.639. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte. Até hoje, 28.942.887 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgado na quarta-feira. Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de Saúde sobre casos e mortes associados à covid-19. Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.594), Rio de Janeiro (72.967), Minas Gerais (60.987), Paraná (42.950) e Rio Grande do Sul (39.124). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.994), Amapá (2.127), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.327). Entre ontem e hoje não foram registradas novas mortes no Acre, Amapá, Roraima e Tocantins.

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 402,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 173,1 milhões com a primeira dose, 151,6 milhões com a segunda dose e 4,8 milhões com a dose única. A dose de reforço foi aplicada em 69,5 milhões de pessoas e 2,9 milhões receberam a dose adicional.
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