Caminhoneiros param no ES e aguardam novas adesões de outros Estados

Arquivado em:
Publicado Quarta, 11 de Maio de 2022 às 09:44, por: CdB

O último reajuste determinado pela estatal do petróleo ocorreu no dia 11 de março, quando o diesel sofreu alta de 24,9%, passando de R$ 3,61 para R$ 4,51 para as distribuidoras. Até o início desta tarde, o Espírito Santo era o único Estado a registrar as paralisações, mas os caminhoneiros aguardavam por novas adesões. 

Por Redação - de Vitória O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Espírito Santo (Sindicam-ES) iniciou, nesta quarta-feira, a mobilização paredista em algumas estradas federais que cruzam o Estado. O movimento foi anunciado, na véspera, e levado adiante na madrugada desta quarta-feira, após o aumento do preço do diesel. A Petrobras  reajustou em 8,87% o valor do combustível das refinarias, que passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro.
caminhoneiros-es.jpg
Estradas estaduais e federais que cruzam o Espírito Santo foram tomadas pelos caminhoneiros grevistas
O último reajuste determinado pela estatal do petróleo ocorreu no dia 11 de março, quando o diesel sofreu alta de 24,9%, passando de R$ 3,61 para R$ 4,51 para as distribuidoras. Até o início desta tarde, o Espírito Santo era o único Estado a registrar as paralisações, mas os caminhoneiros aguardavam por novas adesões. "O Sindicam-ES, ACA e Coopercolog, juntamente aos representantes dos caçambeiros, apoiam esse movimento. Entendemos que a situação dos autônomos ficou insustentável depois de tantos reajustes, seja no preço do diesel ou dos insumos que compõem o dia a dia do caminhoneiro", disse o sindicato, em nota divulgada nesta manhã. Isento O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e um dos líderes da greve dos caminhoneiros de 2018, Wallace Landim, mais conhecido como ‘Chorão’, divulgou vídeo em que demonstra insatisfação com os reajustes. — Não podemos ficar quietos. Eu conheço e sei o que vai impactar na mesa do trabalhador no final, na prateleira. Na última fala do presidente ficou bem claro, que ele começou a entender que ele precisa realmente mexer no Preço de Paridade de importação. Uma estatal que teve um lucro de 3.400% no trimestre — afirmou. Embora tenha apoiado o presidente Jair Bolsonaro (PL) em algumas ocasiões, ‘Chorão’ agora diz que está isento, politicamente. — Como brasileiro, eu preciso deixar muito bem claro para vocês: eu não sou da esquerda e nem da direita, eu sou brasileiro e caminhoneiro. Como brasileiro, nós precisamos fazer alguma coisa — concluiu.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo