Câmara aprova projeto que obriga aéreas a rastrear transporte de pets

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Publicado Quinta, 09 de Maio de 2024 às 10:43, por: CdB

A matéria foi votada após a morte do cachorro Joca, durante uma viagem aérea da companhia Gol. O cachorro deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) a Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza (CE).


Por Redação, com CartaCapital e ABr - de Brasília


A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira um projeto de lei que obrigas as companhias aéreas a oferecerem serviço de rastreamento de animais de estimação transportados em voos domésticos. A matéria será enviada ao Senado.




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A mobilização ocorreu após a morte de Joca, um golden retriever de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol

O texto determina ainda que as empresas que oferecem o serviço de transporte de cães e gatos devem colocá-los dentro da cabine do avião, onde ficam os passageiros.


A matéria foi votada após a morte do cachorro Joca, durante uma viagem aérea da companhia Gol. O cachorro deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) a Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza (CE).


De autoria do deputado Alencar Santana (PT-SP) e outros, o Projeto de Lei 13/22 foi aprovado com substitutivo do deputado Fred Costa.


O texto define que os animais de estimação inclusos no projeto são apenas cães e gatos. A regra se aplica aos voos domésticos.


A viagem desses animais na cabine deverá ocorrer em condições confortáveis, garantindo-se a sua segurança e a de todos os passageiros.


Entretanto, o relator prevê que a empresa aérea poderá se negar a realizar o transporte dos animais de estimação em caso de risco à saúde do animal, de segurança e de restrições operacionais.



Caso Joca


Na semana passada, diversos aeroportos do país registram manifestações a favor da regulamentação do transporte aéreo de animais.


A mobilização ocorreu após a morte de Joca, um golden retriever de quatro anos que morreu durante um voo operado pela Gol.


No mês passado, Joca foi despachado pelo tutor em São Paulo com destino a Sinop (MT). No entanto, a caixa de transporte foi colocada em um voo para Fortaleza. Em seguida, o cão foi mandado de volta para São Paulo. No trajeto de volta, Joca não suportou o total de oito horas de viagem e morreu.


Após o episódio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo passaram a investigar o caso.


Em nota divulgada após o episódio, a Gol se solidarizou e lamentou a perda do animal. A empresa também anunciou a suspensão, por 30 dias, do transporte aéreo de animais. 




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