Cabo eleitoral de Bolsonaro é investigado por tráfico de drogas

Arquivado em:
Publicado Terça, 12 de Dezembro de 2023 às 18:14, por: CdB

A ação da PF visa desarticular uma organização criminosa voltada ao desvio de substâncias químicas utilizadas na produção de drogas. A empresa Anidrol, localizada em Diadema, na Grande São Paulo, que tem Cariani como sócio, esteve no centro da ação.


Por Redação - de São Paulo

Desde a visita à academia de ginástica do suspeito de ligação com o tráfico internacional de drogas Renato Cariani, em 2022, ainda como presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) mantém contato com o ‘influencer fitness’, cabo eleitoral do candidato derrotado nas eleições do ano passado. Nesta terça-feira, no entanto, não fez qualquer pronunciamento sobre a operação da Polícia Federal (PF), da qual Cariani foi o alvo principal.

bolso-cariani.jpg
Bolsonaro (C) contou com o apoio de Cariani durante a campanha eleitoral


A ação da PF visa desarticular uma organização criminosa voltada ao desvio de substâncias químicas utilizadas na produção de drogas. A empresa Anidrol, localizada em Diadema, na Grande São Paulo, que tem Cariani como sócio, esteve no centro da ação.

 

Orcrim


Ato seguinte à divulgação do envolvimento do empresário em atividades suspeitas, passaram a circular nas redes sociais as imagens do dia da visita de Bolsonaro ao local - de onde foi gravado um programa com fins eleitorais com a participação do também ‘influencer’ Paulo Muzy - aparecem também o ex-assessor de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ministro Fabio Wajngarten e a deputada Carla Zambelli (PL-SP); além de Jair Renan Bolsonaro, o filho ’04'.

Segundo a PF, "as investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando 'laranjas' para depósitos em espécie.

Foram identificadas 60 transações dissimuladas vinculadas à atuação desta Organização Criminosa (Orcrim), totalizando, aproximadamente, 12 toneladas de produtos químicos, o que corresponde à mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo