Bombardeio israelense no Líbano mata dois jornalistas e um civil

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Publicado Terça, 21 de Novembro de 2023 às 15:37, por: CdB

O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) informou que ao menos 53 jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação social foram mortos em Gaza, na Cisjordânia e em Israel desde o início do conflito.


Por Redação, com Poder360 - de Beirute


O canal de televisão do Líbano Al Mayadeen afirmou que a correspondente Farah Omar e o fotógrafo Rabih Al Maamari morreram nesta terça-feira em um bombardeio israelense que tinha como alvo a cidade de Tair Harfa, no sul do Líbano. Um civil que os acompanhava também morreu.




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A correspondente Farah Omar e o fotógrafo Rabih Al Maamari morreram em um bombardeio

O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) informou que ao menos 53 jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação social foram mortos em Gaza, na Cisjordânia e em Israel desde o início do conflito.


De acordo com a Al Jazeera, o gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu bloquear em 13 de novembro a programação e os sites do canal Al Mayadeen. Na declaração, Israel afirmava que fecharia a estatal por conta de seus “esforços de guerra para prejudicar os interesses de segurança e para servir os objetivos do inimigo”.


Dados divulgados na segunda mostravam que 50 jornalistas foram mortos, sendo 45 palestinos, 4 israelenses e 1 libanês. O número cresceu para 53 jornalistas, sendo mais 1 palestino e 2 libaneses.


Leia os dados divulgados pelo CPJ referentes à guerra:


53 jornalistas e trabalhadores da mídia foram mortos: 46 palestinos, 4 israelenses e 3 libaneses;


11 jornalistas ficaram feridos;


3 jornalistas estão desaparecidos; e


18 foram detidos.


O comitê reportou ainda “múltiplas agressões, ameaças, ataques cibernéticos, censura e assassinatos de familiares” e afirmou estar investigando “numerosos relatos de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados”, mas ainda não confirmados.



Número de mortos em Gaza supera marca de 14 mil


Subiu para mais de 14 mil o número de mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo balanço divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas. O novo boletim aponta que ao menos 5.840 crianças e 3.920 mulheres estão entre as vítimas em Gaza desde o início do conflito entre Israel e Hamas. O governo local também contabiliza mais de 33 mil indivíduos feridos.


Recentemente, o Ministério da Saúde do Hamas chegou a dizer que não era mais capaz de fornecer números exatos porque os intensos bombardeios impediram a recuperação dos corpos.


Os números são divulgados no dia em que ao menos 17 pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas durante um ataque israelense ao campo de refugiados de Nuseirat, ao sul de Gaza, de acordo com a agência de notícias Wafa.


Além disso, sirenes de alerta soaram simultaneamente no sul, centro e norte de Israel após ataques de foguetes vindos de Gaza e do sul do Líbano.


Os lançamentos provenientes de Gaza teriam afetado as áreas de Tel Aviv e Jerusalém. Pelo menos cinco foguetes foram interceptados em voo pelo sistema de defesa aérea de Israel.




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