Ainda segundo a pesquisa, o governo do presidente Jair Bolsonaro é desaprovado por 58% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial em 2020. Outros 30% desse grupo aprovam a gestão federal, e 12% não souberam responder a pergunta. Os números variaram dentro da margem de erro do estudo.
Por Redação - de Brasília
A pesquisa do Instituto PoderData em parceria com o Grupo Bandeirantes, realizada entre segunda e quarta-feiras desta semana, revela que 57% dos brasileiros reprovam o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O resultado aponta o aumento de um ponto percentual na comparação com o último levantamento (56%), feito de 12 a 14 de abril.
Segundo o estudo, 35% dos pesquisados aprovam a gestão, aumento de um ponto percentual em relação à pesquisa anterior (34%). Os que disseram não saber ou não responderam aos questionamentos somaram 10%, alta de dois pontos percentuais. Sobre a avaliação do trabalho de Bolsonaro, 51% classificaram como "ruim" ou "péssimo", queda de quatro pontos percentuais em relação ao último levantamento (55%).
Percentual
Ao todo, 26% disseram enxergar o trabalho dele como "ótimo" ou "bom", mesmo percentual da última pesquisa. Os que afirmaram achar "regular" somaram 19%, aumento de um ponto percentual. Os que não souberam responder somaram 4%, alta de três pontos percentuais (1%).
Foram entrevistadas 2,5 mil pessoas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Auxílio
Ainda segundo a pesquisa, o governo do presidente Jair Bolsonaro é desaprovado por 58% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial em 2020. Outros 30% desse grupo aprovam a gestão federal, e 12% não souberam responder a pergunta. Os números variaram dentro da margem de erro do estudo, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e indicam estabilidade quando comparados aos resultados registrados 15 dias antes.
As taxas observadas nesse estrato (de beneficiários do auxílio) são próximas às da avaliação geral do governo (57% de desaprovação e 35% de aprovação). A nova rodada do auxílio emergencial começou a ser paga em 6 de abril, para mitigar os efeitos da pandemia de covid-19 entre os brasileiros mais pobres. Em 2020, foram 9 parcelas, de R$ 600 e de R$ 300. Em 2021, o governo decidiu estender o benefício em mais 4 partes, com menor valor, – de R$ 150 a R$ 375 – a 45,6 milhões de pessoas.
A aprovação é levemente maior entre os não-beneficiários (38%) do que no grupo que recebeu o dinheiro (30%). Na avaliação geral, a taxa é de 35%.