Segundo o relatório, ex-presidentes têm direito, por Lei, a uma estrutura envolvendo até seis servidores para segurança pessoal; além de dois veículos oficiais com motoristas.
Por Redação - de Brasília
Mesmo fora do governo, desde o dia 1 de janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já consumiu de mais de R$ 1 milhão em recursos públicos. Em pouco mais de seis meses, os gastos com o ex-presidente atingiram R$ 1.159.255,73, o que representa uma média de R$ 6,3 mil por dia. Os dados constam na página da Secretaria-Geral da Presidência da República e foram obtidos pela mídia conservadora carioca.
Segundo o relatório, ex-presidentes têm direito, por Lei, a uma estrutura envolvendo até seis servidores para segurança pessoal; além de dois veículos oficiais com motoristas. No caso de Bolsonaro, no entanto, as despesas entre 1º de janeiro e 4 de julho (última data consolidada pelo Executivo) foram superiores a todos os ex-presidentes no regime democrático.
Nos EUA
Os salários pagos aos assessores do ex-mandatário do PL custaram, em seis meses, R$ 361.447,24, valor equivale a uma média de R$ 60,2 mil por mês para quatro servidores, dois assessores e dois motoristas. Os principais gastos para a estrutura fornecida para Bolsonaro envolveram, justamente, o período em que ele esteve nos EUA.
Na comparação com os ex-presidentes, Bolsonaro está à frente, neste quesito, de Dilma Rousseff (R$862.428,31), Fernando Collor (R$737.167,90), Michel Temer (R$561.054,04), José Sarney (R$414.501,86) e Fernando Henrique Cardoso (R$368.801,94), no período de seis meses imediatamente posteriores à saída da Presidência.
De acordo com os documentos oficiais, as despesas na conta de Bolsonaro correspondem a 28% do total gasto (R$4.103.2019,78) com todos os ex-presidentes, ao longo dos últimos seis meses.