‘Bolsonaro na cadeia’ entra para os assuntos mais comentados

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Publicado Terça, 13 de Junho de 2023 às 15:56, por: CdB

No dia 9 de dezembro de 2014, em discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merecia". No dia seguinte, o então parlamentar repetiu a declaração em entrevista ao diário conservador gaúcho Zero Hora e, em seguida, Rosário o processou judicialmente.


Por Redação - de Brasília

Usuários do Twitter deixaram a expressão "Bolsonaro na cadeia" entre os assuntos mais comentados da rede social, nesta terça-feira, em manifestação contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto. Os manifestantes citaram decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli após o juiz enviar, na véspera, para a Justiça do Distrito Federal a ação penal a que ele responde como réu, por estímulo ao crime de estupro.

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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 557 agressões de Bolsonaro aos meios de comunicação e profissionais de imprensa somente em 2022


No dia 9 de dezembro de 2014, em discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque "ela não merecia". No dia seguinte, o então parlamentar repetiu a declaração em entrevista ao diário conservador gaúcho Zero Hora e, em seguida, Rosário o processou judicialmente.

Forças Armadas

Bolsonaro passou a responder às acusações no Supremo, mas o processo foi suspenso após ele assumir Presidência da República, em 2019. Com o fim do mandato e do foro privilegiado, o ministro determinou que o caso volte a tramitar na primeira instância da Justiça.

"Reconheço a incompetência deste Supremo Tribunal para processar o feito e acolho a manifestação do Ministério Público Federal, determinando a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios", decidiu Toffoli, o que complicou a situação jurídica do ex-mandatário neofascista, derrotado nas urnas pelo líder popular Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após o episódio, a defesa de Bolsonaro alegou que ele não incitou a prática do estupro, mas apenas reagiu a ofensas proferidas pela deputada contra as Forças Armadas.

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