Bolsonaro agora diz que não precisa de ‘vaquinha’ para pagar manifestação

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Publicado Sexta, 16 de Fevereiro de 2024 às 20:09, por: CdB

Bolsonaro enviou a mensagem a aliados nesta quinta-feira. "Comunicado que o evento de 25/fevereiro tem uma coordenação. Não precisamos de recursos. Quem porventura esteja pedindo dinheiro (vaquinha) para o evento, não conta com nosso apoio. Não contribua", escreveu o ex-mandatário neofascista.


Por Redação - de São Paulo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a parlamentares que o ato em seu apoio na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25, já tem recursos suficientes e pediu que aliados não contribuam com eventuais ‘vaquinhas’ que tenham como justificativa custear o evento.

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O pastor Silas Malafaia pagou as despesas da manifestação convocada por Bolsonaro


Bolsonaro enviou a mensagem a aliados nesta quinta-feira. "Comunicado que o evento de 25/fevereiro tem uma coordenação. Não precisamos de recursos. Quem porventura esteja pedindo dinheiro (vaquinha) para o evento, não conta com nosso apoio. Não contribua", escreveu o ex-mandatário neofascista.

O pedido de agora vai em linha contrária da observada durante um episódio em 2023, quando apoiadores de Bolsonaro criaram uma ‘vaquinha’ para pagar multas do ex-chefe do Executivo com a Justiça. Na época, relatório do órgão federal de inteligência financeira (Coaf) mostrou o recebimento de 769 mil transações via PIX por Bolsonaro, no total de R$ 17,2 milhões. A operação é investigada pela Polícia Federal (PF).

 

Caixa 2


A chance de a manifestação fracassar, no entanto, tem afastado aliados de peso do ex-presidente, entre eles as senadoras e ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS).

Os custos da manifestação correm por conta da Associação Vitória em Cristo, fundada pelo pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro.

— Os recursos são exclusivos da associação, não tem recurso de políticos, não tem recurso de caixa 2 ou de sei lá de onde quer que seja. Nós estamos amparados legalmente para fazer esse tipo de manifestação — concluiu Malafaia.

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