Biden e outros líderes da Otan negam querer Putin fora do poder

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Publicado Segunda, 28 de Março de 2022 às 07:32, por: CdB

O Ocidente introduziu várias rodadas de sanções antirrussas e aumentou o fornecimento de armas à Ucrânia após o início da operação militar especial russa, que tem o objetivo de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

O presidente dos EUA comentou suas declarações na capital polonesa, garantindo que não pretende uma mudança de regime na Rússia. O chanceler da Alemanha também assegurou ter discutido isso com Biden.

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O presidente dos EUA, Joe Biden

Joe Biden, presidente dos EUA, declarou no domingo que não pediu uma mudança de regime na Rússia, depois que no sábado disse em um discurso em Varsóvia, Polônia, que Vladimir Putin, presidente russo, "não pode permanecer no poder".

– Não – disse o presidente norte-americano, citado pela agência britânica Reuters, em resposta à pergunta de ter ou não chamado para uma mudança de regime.

No domingo Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, também negou que Washington tenha "uma estratégia de mudança de regime na Rússia, ou em algum outro lado".

Já Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, rejeitou igualmente que esse seja um objetivo dos países ocidentais.

– Este não é um objetivo da Otan, nem do presidente dos EUA – afirmou em entrevista ao canal Das Erste, acrescentando que ele falou com Biden na Casa Branca, e que ambos os líderes concordaram que uma mudança de liderança em Moscou não é um objetivo da política da Aliança Atlântica.

Importações de energia da Rússia

Scholz ainda referiu que a Alemanha trabalhará para reduzir a dependência do país de importações de energia da Rússia, e que seu país as reduzirá fortemente ao longo de 2022.

O Ocidente introduziu várias rodadas de sanções antirrussas e aumentou o fornecimento de armas à Ucrânia após o início da operação militar especial russa, que tem o objetivo de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Segundo Putin, a operação foi iniciada para parar o genocídio de russófonos em Donbass e evitar uma ameaça à Rússia a partir da Ucrânia.

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