BCE diz ao Facebook que libra enfrentará verificação rigorosa

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Publicado Terça, 17 de Setembro de 2019 às 08:53, por: CdB

A libra, planejada pelo Facebook, é a mais conhecida das stablecoins, criptomoedas apoiadas por ativos como depósitos em dinheiro tradicionais, títulos do governo de curto prazo ou ouro.

Por Redação, com Reuters - de Londres/Bangalore

O membro do conselho do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, disse nesta terça-feira que as “stablecoins”, como a libra do Facebook, revelam lacunas nas regras da UE e o projeto de pagamentos da gigante de mídia social enfrenta uma abordagem regulatória difícil.
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Autoridade do BCE diz ao Facebook que libra enfrentará verificação rigorosa
A libra, planejada pelo Facebook, é a mais conhecida das stablecoins, criptomoedas apoiadas por ativos como depósitos em dinheiro tradicionais, títulos do governo de curto prazo ou ouro. – As ‘stablecoins’ são bem diferentes de ativos especulativos como o bitcoin. No entanto, os reguladores terão que ficar de olho ao nível global e, acredite, faremos isso – afirmou Villeroy.

Licença

O Facebook afirmou que solicitará uma licença como operadora de serviços de pagamento na Suíça, mas isso pode não ser abrangente o suficiente para satisfazer os reguladores. – Se os emissores de stablecoins também quiserem oferecer serviços bancários, como depósitos, investimentos financeiros e empréstimos, terão de obter uma licença bancária em todos os países onde operam. Caso contrário, essas atividades seriam ilegais – disse Villeroy. Villeroy disse que fintechs menores não têm recursos para “perturbar” os bancos, mas as “Big Tech” poderiam redefinir fundamentalmente as atividades no sistema financeiro, considerando seu tamanho e alcance. – Essa nova situação é um grande desafio para reguladores e supervisores – afirmou ele.

Novo iPhone

As pré-vendas dos novos iPhones tiveram um início melhor do que o ciclo do ano passado, disseram vários analistas de Wall Street nesta segunda-feira, citando seus próprios dados de pesquisa sobre o desempenho da Apple. A empresa apresentou na semana passada três novos iPhones com processadores atualizados e novas funcionalidades de câmera, incluindo iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max, com preços entre US$ 699 e US$ 1.099. A CNBC citou o analista da TF International Securities, Ming-Chi Kuo, conhecido como seguidor próximo das cadeias de fornecimento da Apple, que disse que a demanda por novos iPhones está superando suas expectativas, e que grande parte disso foi devido aos consumidores chineses. A China foi a terceira maior região em termos de vendas para a Apple em 2018 e, depois ligar os alarmes após o fraco crescimento das vendas no início deste ano, a companhia norte-americana viu aumentos na demanda impulsionados por descontos de preço. O site de comércio eletrônico chinês JD.com no sábado, disse em sua conta oficial no Weibo que as vendas do primeiro dia do iPhone 11 aumentaram 480% em relação ao ano anterior, com os três principais produtos mais populares sendo três diferentes modelos do dispositivo. A CNBC disse que Kuo aumentou sua previsão de vendas do iPhone 11 de 65 milhões a 70 milhões de unidades em 2019 para entre 70 milhões e 75 milhões de aparelhos.
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