Rio de Janeiro, 07 de Outubro de 2024

Até o PSL já tem Bolsonaro na conta de inelegível para as próximas eleições

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Terça, 20 de Junho de 2023 às 20:01, por: CdB

Uma das estratégias apontadas como vitoriosa é a solidariedade dos eleitores, que poderiam enxergar Bolsonaro como vítima de um sistema jurídico injusto. Pelos cálculos de Costa Neto, o partido poderia eleger um número 20% maior de candidatos; além do planejado, caso Bolsonaro seja considerado inelegível.


Por Redação - de Brasília

O Partido Liberal (PL) já teria precificado a possibilidade de seu principal quadro, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Presidente da legenda, Valdemar Costa Neto consultou especialistas em marketing político e concluiu que a exclusão de Bolsonaro da cédula pode resultar em um fortalecimento de sua capacidade eleitoral, segundo apurou a jornalista Mônica Bergamo, do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo.

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O ex-deputado Valdemar da Costa Neto,presidente do PL, quer Bolsonaro como cabo eleitoral


Segundo a colunista, uma das estratégias apontadas como vitoriosa é a solidariedade dos eleitores, que poderiam enxergar Bolsonaro como vítima de um sistema jurídico injusto. Pelos cálculos de Costa Neto, o partido poderia eleger um número 20% maior de candidatos; além do planejado, caso Bolsonaro seja considerado inelegível.

A projeção não seria possível caso o ex-presidente permanecesse elegível. No último sábado, ele afirmou nas redes sociais que o partido, atualmente no comando de 339 prefeituras, pode chegar a 1,5 mil nas eleições de 2024.

Embaixadores


Bolsonaro (PL) enfrenta, a partir desta quinta-feira, o julgamento no TSE que pode deixá-lo inelegível por oito anos. Foram reservadas três sessões para a apreciação do caso. Nos dois primeiros dias (22 e 27 de junho), o processo contra Bolsonaro é o único item da pauta.

O ex-presidente é alvo de processo em que o PDT o acusa de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicações por conta de uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, em que ele fez ataques ao sistema eleitoral.

Advogados de Bolsonaro negam todas as acusações.

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