Para inserir informações de um novo filiado, o sistema vai exigir que a pessoa faça a confirmação em outro aplicativo, o e-Título, já usado por eleitores.
Por Redação - de Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, a partir deste sábado, a mudança no sistema de filiação partidária, para reforçar a segurança e diminuir o risco de fraudes. O cadastro na Justiça Eleitoral, agora, precisará passar por duas etapas de identificação. A medida entra em vigor a partir de fevereiro.
Para inserir informações de um novo filiado, o sistema vai exigir que a pessoa faça a confirmação em outro aplicativo, o e-Título, já usado por eleitores.
Falsa filiação
O TSE havia identificado uma suposta fraude em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi desfiliado da legenda que ajudou a fundar, na década de 80 do século passado, e filiado ao PL, partido de oposição ao governo. No sistema do Tribunal, o petista aparecia como "formalmente desligado" do Partido dos Trabalhadores desde 15 de julho de 2023 – data em que a falsa filiação ao PL foi comunicada ao TSE.
O TSE confirmou que a senha utilizada para acessar o sistema e inserir a filiação falsa de Lula é de uma advogada do PL.