Analistas preveem nova alta do PIB, com inflação sob controle

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Publicado Terça, 05 de Março de 2024 às 16:59, por: CdB

Para elaboração do Focus, o BC coleta semanalmente as previsões de economistas de instituições financeiras que atuam no Brasil. Com base nessas projeções, o BC divulga uma espécie de expectativa média dos banqueiros sobre os rumos da economia brasileira. Nesta semana, eles elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,75% para 1,77%.

Por Redação - de Brasília
Analistas dos principais bancos brasileiros elevaram suas previsões sobre o crescimento da economia nacional em 2024 e reduziram suas expectativas sobre a inflação. A mudança consta da última edição do Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira, pelo Banco Central (BC).
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O BC edita, semanalmente, a pesquisa Focus, com mais de 100 economistas das maiores instituições financeiras do país
Para elaboração do Focus, o BC coleta semanalmente as previsões de economistas de instituições financeiras que atuam no Brasil. Com base nessas projeções, o BC divulga uma espécie de expectativa média dos banqueiros sobre os rumos da economia brasileira. Nesta semana, eles elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,75% para 1,77% – diferença de 0,02 ponto percentual. No início do ano, eles estimavam que o PIB crescesse 1,52%. Ou seja, em menos de dois meses, a projeção deles para o crescimento da economia já mudou 0,25% ponto.  

Expectativa

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia nacional cresceu 2,9% em 2023. No início do ano, o Boletim Focus indicava que os economistas de bancos esperavam um crescimento de 0,8%. O Boletim Focus desta semana também indica que os economistas reduziram sua expectativa para a inflação de 3,80% para 3,76%. O percentual diz respeito ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final do ano. No começo de 2024, as previsões apontavam para 3,90% de inflação neste ano. A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, até 4,5%.  

Balança

Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, segundo o IBGE. A previsão para a taxa básica de juros da economia, a Selic, segue inalterada desde o início do ano: 9% ao ano. Atualmente, a taxa é de 11,25% ao ano. Para a dívida líquida do setor público, as projeções subiram em quase todo o horizonte da pesquisa. Para 2024, a projeção, que estava em 63,68% do PIB, passou para 63,74% do PIB. A estimativa para 2025 também avançou novamente, de 66,40% do PIB para 66,50% do PIB. A de 2026 passou de 68,55% do PIB para 68,65% do PIB. A de 2027, por sua vez, se manteve em 70,30% do PIB. Já a projeção para a balança comercial brasileira em 2024 permaneceu em US$ 80,98 bilhões, o mesmo acontecendo para 2025, quando se espera um saldo positivo de US$ 72,05 bilhões. A estimativa para 2026 também permaneceu nos mesmos US$ 77,80 bilhões da semana anterior, e a de 2027, ficou nos mesmos US$ 79,80 bilhões.
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